Um processo disciplinar a Paulo Campos é o que recomenda a Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS), depois de ter concluído o processo que envolve o presidente do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) e um helicóptero utilizado para transportar uma amiga, revela a edição desta quinta-feira do Jornal de Notícias.

No relatório do IGAS a que a publicação teve acesso, foi considerado que a conduta de Paulo Campos é passível de responsabilidade civil, criminal, disciplinar e financeira. O relatório está nas mãos do ministro da Saúde desde agosto, mas ainda não se sabe porque não foi seguida a recomendação dos inspetores.

Ao Jornal de Notícias, fonte do Ministério de Paulo Macedo disse que este se pronunciará “em tempo oportuno e que o prazo legal para tomar as decisões decorre até meados deste mês”.

Em causa está a violação do dever geral de prossecução do interesse público, dos deveres de isenção e de imparcialidade num processo que remete para um acontecimento de 25 de janeiro – dia em que Paulo Campos acionou um helicóptero do INEM para transportar uma doente que era amiga da sua família do Hospital de Cascais para o Hospital de Abrantes, quando o Hospital de Cascais sugeriu que fosse transportada de ambulância.

“Parece-nos, pois, que a sua atuação em qualquer qualidade, foi objetivamente ilegal”, lê-se no relatório, de acordo com o Jornal de Notícias.

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