A chuva regressa a Portugal no fim de semana mas os efeitos do furacão Joaquin, que passou a depressão, vão limitar-se a precipitação e vento forte, que começam a sul do território e estendem-se depois a norte.

Em declarações à agência Lusa, Sandra Correia, meteorologista do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), avançou que o estado do tempo para os próximos três dias vai ser influenciado pela aproximação da depressão provocada pelo já extinto furacão Joaquin.

“No sábado, vamos ter, no território de Portugal continental, períodos de chuva na região sul, estendendo-se, gradualmente, às outras regiões. O vento será moderado a forte no litoral oeste com rajadas até 70 km/hora no litoral e também nas terras altas”, precisou Sandra Correia.

A responsável do IPMA adiantou que, pontualmente, a chuva, que será contínua, poderá ser moderada a forte, apesar de não se prever um temporal como o de 15 e 16 de setembro, quando se sentiram os efeitos do furacão Henri.

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Segundo a meteorologista, o dia de domingo também irá ficar marcado com “alguma precipitação ou aguaceiros, pontualmente fortes, e com possibilidade de trovoada”, assim como o início da semana, com segunda-feira ainda com chuva um pouco por todo o país.

No entanto, até ao momento, a meteorologista avançou que não se preveem avisos em relação à chuva ou ao vento.

Sandra Correia garantiu que a previsão não justiça que o IPMA emita avisos, exemplificando que, em relação ao vento, o valor limite para aviso amarelo são rajadas de mais de 70 km/hora.

Quanto ao estado do mar, prevê-se o aumento da agitação marítima no sábado, com ondas inicialmente de sudoeste, passando a ondas de noroeste, que poderão atingir 3,5 a 4,5 metros na costa ocidental, em especial a norte do cabo Raso.

A depressão pós-tropical corresponde a uma fase posterior da evolução do furacão Joaquin e, por isso, já não apresenta características de severidade meteorológica tipicamente associadas aos ciclones tropicais na categoria de furacão.