A ONU e o Banco Mundial (BM) anunciaram nesta sábado em Lima, Perú, um apoio financeiro dirigido aos países do Médio Oriente e do Magrebe, desestabilizados pelo afluxo de refugiados, em particular provenientes da Síria. “É nossa responsabilidade coletiva apoiar a região do Médio Oriente neste momento crítico e isso requer importantes recursos, superiores àqueles que os países e organizações podem fornecer por si próprios”, afirmou em comunicado o presidente do Banco Mundial (BM), Jim Yong Kim.

A iniciativa comum assenta em dois segmentos. Os países doadores fornecem de início garantias sobre empréstimos, que deverão permitir aos países da região levantar o dinheiro nos mercados “para financiar a retoma económica e os projetos de reconstrução”, explicam os responsáveis no comunicado.

Os donativos serão desbloqueados pela “comunidade internacional” para o empréstimo de fundos a taxa zero e dirigem-se aos países que acolhem “a maioria dos refugiados” na região, segundo o comunicado comum ONU-BM, que, no entanto, não precisa os montantes em jogo nem os países abrangidos.

“É importante que o Banco Mundial, enquanto parceiro da ONU, e outras instituições, trabalhem em conjunto e invistam nos Estados atingidos pelos conflitos”, declarou o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon.

Diversos países da região, incluindo Jordânia e Líbano, apelaram esta semana ao FMI para conceder empréstimos com uma taxa de juro baixa, designadamente para acelerar um apoio “mais rápido e apropriado da comunidade internacional”.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR