Em Espanha há a paella, mas a tortilla de patata parece ser mais consensual para definir o prato típico da gastronomia espanhola. O desafio partiu da CNN e deu a volta ao mundo – basta pesquisar CNNFoodChallenge nas redes sociais. Foram muitos os seguidores do canal americano que quiseram participar para eleger a comida mais típica dos seus países. Além dos europeus, há gastronomia asiática, sul-americana ou africana.

Então vamos lá às respostas e bom apetite:

A tortilla espanhola é feita com ovos e batatas, mas há também quem adicione carne (chouriço ou fiambre), cogumelos, pimenta ou vegetais.

Na Argentina “ganhou” o assado que, para os argentinos, é uma misturada de carnes grelhadas. Pode ter chouripan (chouriço em pão doce), morcela ou provoleta (queijo aquecido). Depois, há ainda as moelas, chinchulines (intestinos) e rins. A parte mais importante do prato é, claro, o bife de vaca argentino. Escusado será dizer que o repasto é para durar horas.

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Ainda na América do Sul, os brasileiros escolheram a feijoada, como se esperava. Os portugueses estão familiarizados com o prato, mas recordamos os ingredientes do país irmão: feijão, porco e vaca, arroz, farofa, couve e fatias de laranja.

O adobo (carne marinada) e lechon (porco assado) foram os pratos mais mencionados pelos filipinos. No final, lê-se no site do canal, o vencedor foi mesmo o adobo: porco, vinagre, sal, alho, molho de soja, pimenta em grão e louro.

Na Indonesia, a distinção foi para o laRatsa – escolhido por todos os indonésios que participaram no desafio. É uma salada com vegetais, ovos, cubos de arroz, hóstias de camarão e molho de amendoim.

Os noruegueses foram mais simples. Escreveram mesmo que o prato do país não tinha de ser “fancy”. Ganhou o smorbrod, que é uma sandes aberta – só com uma simples fatia de pão.

noruega

A maior parte dos nigerianos escolheu batata-doce a murro e sopa egusi, mas houve quem optasse também  pelo jollof rice, outro prato tradicional na Nigéria.

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No Uganda, a escolha recaiu no matooke – bananas cozidas e esmagadas, enroladas em folha de bananeira, e servidas com carne de vaca.

Na Índia, o eleito foi o daal chawal, parecido com sopa de lentinhas. Acompanha com arroz. E no Afeganistão, venceu o qabli palao, também conhecido como kabuli palaw: cordeiro com arroz, cenouras, uvas-passa e nozes.

https://instagram.com/p/3ZTIKVOLjr/

Salada de folhas de chá é o prato que representa melhor o Myanmar: pickles de folhas de chá, fatias de tomate, repolho, feijões fritos, ervilhas e nozes, pimenta, alho e óleo de alho.

Para o Butão, foi selecionado o ema datshi: queijo com pimenta. Quem já experimentou, diz que o sabor é salgado, cremoso e frutado.

Quem está a pensar viajar para a Ucrânia, deve decorar este nome: varenyky. É, claro, o prato que melhor caracteriza a cozinha ucraniana, dizem os leitores locais, e mete dumplings e cerejas.

No Paquistão ganhou o nihari: perna de cabrito em caldo de carne, osso buco, cominhos, cravinho e cardamomo. Costuma ser servido com naan ou roti (pães).

O Nasi lemak foi o eleito na Malásia. É arroz temperado com leite de coco e molho picante. Leva ainda anchovas fritas com amendoins, pepino e ovos. Os malaios costumam comer esta refeição ao pequeno-almoço.

Estará a salivar pelo nosso bacalhau à brás ou um pastel de nata. Pois, Portugal ainda não aparece nesta votação.