A portuguesa Joana Branco Lopes está entre os 48 jovens de todo o mundo que participam este mês na Assembleia-Geral da ONU no âmbito do programa Jovens Delegados.

“Estar em representação da juventude portuguesa no maior organismo de cooperação internacional do mundo é, para mim, uma enorme honra, mas igualmente uma enorme responsabilidade”, disse a jovem à agência Lusa.

Joana Lopes, de 31 anos, é atualmente presidente do Conselho Nacional de Juventude Portugal e secretária-geral do Fórum da Juventude da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).

Entre quinta-feira e 22 de outubro, vai participar em reuniões de negociação da resolução sobre juventude que o Estado português apresenta a cada dois anos na Assembleia-Geral, com o apoio da Moldávia e do Senegal.

Paralelamente a estas reuniões, que acontecem no enquadramento da 3ª Comissão, participará em outros eventos na área da juventude.

Joana Lopes, que estudou relações internacionais e desenvolvimento na Universidade Nova e no ISCTE, disse que se formou “enquanto cidadã nas organizações de juventude”, em que está envolvida há cerca de 15 anos.

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Além de ter sido voluntária em Cabo Verde, fez parte do centro de empreendedorismo do ISCTE, o Audax, da Associação Par – Respostas Sociais, e coordenou o projeto MDGs Youth Agency, em parceira com a campanha Objetivos do Milénio da ONU.

Já no ano passado, participou no Fórum Global sobre Política da Juventude em Baku, capital do Azerbaijão, que contou com o apoio das Nações Unidas.

“Estudei as organizações internacionais e reconheço o seu potencial de entendimento e concertação, ao mesmo tempo que lhes critico tantas incoerências. Irei dar o meu contributo tendo presente a diversidade que existe entre a juventude a nível mundial, mas valorizando sempre a minha cidadania portuguesa, europeia e lusófona”, garantiu Joana Lopes.

Jovens Delegados é um programa que procura incentivar a participação dos jovens através da sua inclusão na delegação oficial de um país e de várias comissões do Conselho Económico e Social (ECOSOC).

A representante portuguesa acredita que “um fórum da juventude na estrutura da ONU é crucial para estabelecer um futuro pacífico e próspero para todos”.