As receitas do jogo VIP dos casinos de Macau sofreram uma quebra 38,01% no terceiro trimestre, em termos anuais homólogos, para 28.991 milhões de patacas (3.197 milhões de euros), indicam dados oficiais hoje divulgados.

Segundo dados da Direção dos Serviços de Inspeção e Coordenação de Jogos (DICJ), o segmento VIP contribuiu para 53,3% das receitas brutas arrecadadas pelos casinos no trimestre terminado em setembro, isto quando em igual período do ano passado detinha proporcionalmente um peso superior em três pontos percentuais.

Em termos acumulados, ou seja, entre janeiro e setembro, as receitas do segmento VIP (angariadas nas salas de grandes apostas) ascenderam a 98.230 milhões de patacas (10.832 milhões de euros) de um total de 176.016 milhões (19.410 milhões de euros) arrecadados, durante igual período, em casino.

No cômputo de 2014, a proporção do jogo VIP nas receitas totais dos casinos foi de 60,4%.

Até setembro, as receitas de todo o setor totalizavam 176.750 milhões de patacas (19.491 milhões de euros), dos quais 99,5% apuradas então nos casinos, ou seja, menos 36,16% comparativamente ao ‘encaixado’ no período homólogo de 2014.

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No ‘ranking’ de todo o setor, depois dos casinos — mas a colossal distância — figuram as apostas nos jogos de futebol que, nos primeiros nove meses do ano, renderam 391 milhões de patacas (43,1 milhões de euros).

Seguiram-se as corridas de cavalos, com 135 milhões de patacas (14,8 milhões de euros), e as receitas das apostas nos jogos de basquetebol, com 108 milhões (11,9 milhões de euros), e as corridas de galgos com 95 milhões de patacas (10,4 milhões de euros).

Até ao final de setembro, estavam contabilizadas 5.819 mesas de jogo e 14.213 ‘slot machines’ distribuídas por um universo de 35 casinos.

As receitas dos casinos de Macau entraram, em junho de 2014, em rota descendente.

Setembro marcou o 16.º mês consecutivo de quedas homólogas, registando o valor mais baixo dos últimos cinco anos.