Um teste piloto para prever o risco das temperaturas mínimas na mortalidade da população vai ser implementado nos distritos do Porto e de Lisboa, anunciou o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

Segundo um comunicado do IPMA, o teste, desenvolvido no âmbito do Projeto Friesa, vai ser implementado em conjunto com o Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge já este inverno.

O teste vai permitir “prever diariamente o risco das temperaturas mínimas na mortalidade da população”, com o objetivo de desenvolver um sistema de vigilância capaz de reduzir o risco e o potencial impacto na morte de pessoas, refere o documento.

“Este sistema, uma vez implementado, facultará aos decisores na área da saúde, em especial em Saúde Pública, informação atempada que apoie a preparação e adequação dos níveis e tipos de intervenção em situações de perigosidades associados ao frio com efeitos na saúde”, esclarece o comunicado.

Desde 1999 que já existe em português um sistema de monitorização e vigilância das ondas de calor com potencial impacto na mortalidade.

Segundo o relatório do Programa Nacional de Vigilância da Gripe referente à época gripa 2014/2105, a gripe e o tempo frio fizeram no último inverno mais de 5.500 mortes além do que era esperado.

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