Os 28 Estados-membros da União Europeia (UE) concederam em 2014 mais de 2,3 milhões de novas autorizações de residência, 29.764 das quais em Portugal, revela o Eurostat.

Segundo o gabinete oficial de estatísticas da UE, o Reino Unido foi o país onde mais pessoas foram autorizadas a residir no ano passado (567.800, o que representa 24,6% do número total de vistos entregue nos 28), seguindo-se a Polónia (355.400, 15,4% do total), a Alemanha (237.600, 10,3%), a França (218.300, 9,5%), a Itália (204.300, 8,9%) e a Espanha (188.600, 8,2%).

Os ucranianos, com 302.772 vistos recebidos, foram os principais beneficiários das 2.305.758 novas autorizações de residência concedidas na UE, seguindo-se os norte-americanos (199.244), os chineses (169.657), os indianos (134.881), os marroquinos (96.273) e os sírios (81.899).

Em Portugal, o maior número de vistos de residência foi dado a brasileiros (8.334), seguindo-se os chineses (4.711) e os cabo-verdianos (2.638).

A Polónia é o principal destino laboral (206.200) e o Reino Unido é o Estado-membro que acolhe mais estudantes de países terceiros (177.200).

A reunião familiar é a razão principal da concessão de vistos na Itália e Espanha (cerca de 100 mil cada), seguindo-se o Reino Unido (96.500), França (92.100) e Alemanha (91.700).

Os ucranianos são quem mais pede vistos de trabalho (68,2%), seguindo-se os indianos (40,5%) e os vistos de estudante são mais requisitados por chineses (59,4%) e brasileiros (46,4%).

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