Os clubes reunidos hoje em Assembleia-Geral extraordinária da Liga Portuguesa de Futebol Profissional aprovaram a manutenção da Comissão de Instrução e Inquérito do organismo.

Ao final de seis horas de reunião, os 16 clubes da Liga e seis da II Liga que se fizeram representar mandataram a Direção liderada por Pedro Proença para nomear o novo presidente da Comissão.

Conforme explicou José Mendes, presidente da mesa da Assembleia-Geral da Liga, “se houver unanimidade na escolha do nome, a decisão pertencerá à Direção da Liga”, caso não haja consenso, permanecerá em funções a jurista Cláudia Santos, atual presidente daquele órgão.

“Foi votada e aprovada a manutenção da Comissão de Instrução e Inquérito. A manutenção era necessária porque o regulamento de disciplina que havia sido aprovado pela Assembleia-Geral da Liga não foi ratificado na Federação Portuguesa de Futebol, o que significa que este órgão teve que ser mantido”, justificou o dirigente.

Além disso, foi igualmente aprovado que o edifício sede do da Liga, no Porto, fosse dado como garantia perante a Autoridade Tributária no âmbito do “totonegócio”.

“É um processo que vem de trás. Há uma dívida antiga da qual foi estabelecido o negócio do “totonegócio” e a Liga tem de apresentar uma garantia. Esta garantia é sobre um imóvel da Liga, a sede nomeadamente”, referiu ainda José Mendes.

O presidente da mesa da Assembleia-Geral da Liga esclareceu ainda que foram feitas “alterações ao regulamento das competições organizadas pela Liga”.

“Foram alterações de pormenor. Algumas inconsistências que existiam com os estatutos que foram aprovados posteriormente. Mas nada de relevante”, concluiu.

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