“Estamos também a considerar esta opção, mas o momento ainda não chegou. Ainda esperamos uma solução europeia mas, se perdermos a esperança a esse nível, se no domingo não obtivermos [apoio] suficiente, então tudo será possível porque seremos deixados sozinhos”, declarou à televisão pública na noite de quinta-feira. O primeiro-ministro sublinhou que a construção de tal vedação na fronteira com a croácia é vista como um último recurso, até por motivos operacionais.

“A fronteira com a Croácia é longa (670 quilómetros) e erguer uma vedação seria muito complicado. E mesmo sendo construída, é preciso que a polícia e o exército a guardem permanentemente para evitar que seja atravessada ilegalmente”, explicou.

A Eslovénia espera obter, na cimeira UE-Balcãs sobre a crise de migrantes, no domingo, em Bruxelas, ajuda financeira de 140 milhões de euros, bem como apoio logístico e de recursos humanos para fazer face ao fluxo de migrantes que chegam ao país.

Desde 17 de outubro, e até quinta-feira à noite, 38.600 migrantes entraram na Eslovénia, desviadas pelo encerramento da fronteira da Hungria com a Croácia.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR