Líderes da União Europeia e de países dos Balcãs Ocidentais comprometeram-se a reforçar a capacidade de acolhimento de refugiados, com a criação de apoios para mais 100 mil refugiados, dos quais metade na Grécia e os restantes nos países ao longo da rota dos Balcãs.

Segundo o presidente da Comissão Europeia, a Grécia aceitou aumentar as suas instalações para receber mais 30 mil pessoas até ao final do ano, e destinar subsídios para rendas para pelo menos mais 20 mil. A complementar este esforço, o Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados ajudará a criar instalações para receber mais 50 mil pessoas ao longo da rota dos Balcãs.

A Comissão Europeia quer estancar o fluxo de pessoas que estão a fugir de cenários de guerra – maioritariamente da Síria, Afeganistão e Iraque – e da pobreza nos seus países e para isso diz que as pessoas que estão a chegar à Europa têm de se registar. Sem isso, diz Jean-Claude Juncker, não têm direito a mais apoios.

A viagem começa tradicionalmente na Turquia, que tem fronteira terrestre com a Síria, até à Grécia, Macedónia, Sérvia, Croácia, Eslovénia, Áustria e Alemanha. Esta viagem dura cerca de duas semanas, em média.

A minicimeira, convocada pelo presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, contou com a presença de dirigentes da Áustria, Bulgária, Croácia, Alemanha, Grécia, Hungria, Roménia, Eslovénia e ainda da Antiga República Jugoslava da Macedónia, Albânia e da Sérvia, países que não são membros da União Europeia.

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