Pelo menos 595 pessoas foram mortas na Síria desde o início dos bombardeamentos em 30 de setembro da aviação russa, aliada do regime de Bashar al-Assad, refere uma contagem hoje publicada pelo Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).

Entre as vítimas mortais, registam-se pelo menos 185 civis, incluindo 48 menores e 46 mulheres.

Os ataques aéreos russos também provocaram a morte de 131 membros do grupo ‘jihadista’ Estado Islâmico (EI) e de 279 combatentes de fações rebeldes e da Frente al Nursa, o ramo sírio da Al-Qaida.

O Observatório destacou que diversas províncias sírias foram atingidas por bombardeamentos russos, que apoiam as operações terrestres do exército sírio, também apoiado por milicianos do grupo xiita libanês Hezbollah, e guerrilheiros iranianos.

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Em outubro, os aviões de combate russos concentraram os seus ataques nas áreas a norte das províncias de Homs e Hama (centro da Síria), e ainda nas zonas de Alepo e Ibleb e de Latakia, na costa mediterrânica.

A ONG acrescentou que os bombardeamentos atingiram zonas onde havia presença de civis, e ainda bases dos grupos insurgentes, do EI e da Frente al Nursa, provocando baixas entre os combatentes e danos materiais.

As autoridades russas afirmam que o objetivo destes ataques é o EI e outras “organizações terroristas” que atuam na Síria.

A Rússia está representada na conferência de sexta-feira em Viena sobre o conflito sírio, onde também vão estar presentes diversos países envolvidos no conflito, com destaque para os Estados Unidos, Irão, Turquia e Arábia Saudita, mas sem a presença das partes sírias.