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Tensão. Novos administradores já controlam media turcos ligados à oposição

Este artigo tem mais de 5 anos

A polícia turca tinha invadido na véspera a sede de um grupo de media ligado à oposição. Esta quinta-feira, os novos administradores já tomaram posse. Ameaçaram e despediram vários jornalistas.

Imagens enviadas pela Agência de Notícias CIHAN da Turquia para o Observador durante a operação organizada pela polícia
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Imagens enviadas pela Agência de Notícias CIHAN da Turquia para o Observador durante a operação organizada pela polícia

ZAMAN

Imagens enviadas pela Agência de Notícias CIHAN da Turquia para o Observador durante a operação organizada pela polícia

ZAMAN

Mais um episódio de tensão na Turquia. Na quarta-feira, a polícia turca invadiu a sede onde funcionam vários jornais e duas cadeias de televisão, detidas pelo grupo Ipek Holding, próximo de Fethullah Gülen, ex-aliado e agora rival do Presidente turco Recep Tayyip Erdogan. Esta quinta-feira, aconteceu a primeira reunião com o novo administrador do jornal, Hasan Olçer e a equipa de informação: segundo a agência de notícias CIHAN da Turquia, Olçer ameaçou os jornalistas do Jornal Bugun e chegou mesmo a despedir dois.

Na primeira reunião que presidiu, Olçer – que foi nomeado por um tribunal turco para administrar o jornal – anunciou a demissão do antigo editor chefe, Erhan Basyurt, e criticou a edição de terça-feira da publicação. Os novos administradores impediram a ida para as bancas dos jornais por discordarem da linha editorial das publicações. 

A decisão motivou uma chuva de críticas dos jornalistas e foi aí que as coisas se precipitaram, como provam as imagens captadas no local e enviadas para o Observador pela CIHAN. 

“Amigos, não precisam de concordar com as nossas opiniões e pontos de vista. Aqueles que não concordarem vão ver terminados os seus contratos de trabalho. Podem sair agora, se faz favor”, chegou a dizer Hasan Olçer, dirigindo-se à equipa de jornalistas.

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Aqui o vídeo completo, sem cortes e sem legendas

Na quarta-feira, os agentes da polícia, obedecendo a um mandado do tribunal, invadiram à sede do grupo Ipek Holding. Usaram gás lacrimogéneo e canhões de água para dispersar os funcionários que tentavam impedir a entrada da polícia nas instalações.

Esta operação acontece apenas a quatro dias das eleições e, asseguram os críticos do regime, serve para retirar a voz à oposição. Este grupo de media é próximo de Fethullah Gülen, um dos maiores críticos de Erdogan, Presidente turco. 

Até 2003, os dois mantiveram um casamento de conveniência que permitiu que Erdogan chegasse ao poder. O clima de cooperação entre os dois rompeu-se em 2007, quando Gülen começou a criticar publicamente o autoritarismo do então primeiro-ministro – em 2014 foi eleito Presidente.

Em 2013, um escândalo de corrupção rebentou na Turquia, envolvendo Erdogan e o seu círculo mais próximo. O Presidente turco afastou sempre todas as suspeitas e acusou Gülen de estar a tentar liderar um golpe de Estado. Um ano depois, um tribunal turco emitia um mandado de captura em nome de Gülen, acusando o líder religioso de estar a liderar um “grupo terrorista” com intenção de depor o Presidente.

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