Até quinta-feira, os principais líderes do Partido Comunista da China vão estar reunidos secretamente num hotel em Pequim para definirem o plano de atuação para os próximos cinco anos. A sessão plenária, realizada pelo Comité Central do partido, surge num momento particularmente sensível para a China, como aponta o Telegraph.

No início de agosto, a China atraiu a atenção internacional ao ajustar o yuan em relação ao dólar norte-americano. A desvalorização de 3%, uma medida de combate à crise financeira, foi a maior intervenção monetária chinesa desde 1994 e a maior mexida desde que há memória. As repercussões do ajuste sentiram-se um pouco por todo o mundo, através dos mercados globais.

Apesar de ainda não se saber ao certo que medidas serão adotadas na reunião, existem alguns temas que não deverão escapar ao escrutínio dos membros do partido comunista. Em plenários anteriores, o Comité Central focou-se na introdução de novas forças no mercado, na reforma estrutural do país e no crescimento do consumo. Com os problemas deste ano, porém, líderes comunistas deverão centrar-se no mercado de Pequim, refere o Telegraph.

De acordo com o jornal britânico, outros temas que poderão ser analisados no plenário deste ano são o crescimento económico, nomeadamente a procurada de um novo alvo de mercado, a pobreza e o bem-estar da sociedade 

Especulações à parte, as primeiras informações sobre o plano só deverão ser conhecidas, na melhor das hipóteses, no decorrer da próxima semana. O programa completo, porém, só será conhecido no final de março de 2016.

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