Há sonhos que não se realizam. Não por falta de paixão ou de vontade, mas por impedimentos legais. É o caso do sonho de Alena Mulhern. A menina de 10 anos quer ser presidente dos EUA mas, à luz da Constituição, não pode. O motivo: não nasceu nos Estados Unidos.

Alena foi adotada na China e, apesar de ter crescido nos EUA desde os dez meses e de ser cidadã americana, não nasceu naquele país. Nestes casos, o artigo 2º da Cláusula 5, sobre a elegibilidade do presidente, é claro:

Nenhuma pessoa exceto um cidadão natural nascido nos EUA, no momento da adopção desta Constituição, deve ser eleito para o posto de Presidente; nem ninguém que tenha atingido os 35 anos de idade e que não seja residente nos EUA há pelo menos 14 anos”.

A indignação da menina chegou ao Tribunal de Massachusetts, onde Alena testemunhou perante um grupo de legisladores sobre a importância de mudar as regras. “Todos devemos ter a oportunidade de nos candidatarmos a presidente”, defendeu a menina, transmitiu a WBZ.

Alena usou as armas que tem e tentou convencer o painel. “Eu seria uma grande líder e conseguiria juntar as pessoas. Ia conduzir o nosso país para que fosse um sítio ainda melhor para viver, trabalhar e constituir família. Acima de tudo, amo o meu país. Quero servir o meu país e este é o meu país”, concluiu.

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