O arrastão naufragado à entrada do porto da Figueira da Foz há um mês poderá ser posto a flutuar e rebocado para os estaleiros ao longo do dia de sábado, disse fonte portuária.

Os trabalhos de preparação da remoção da embarcação decorrem há vários dias e o Olívia Ribau, que estava submerso em posição invertida junto ao molhe sul da Figueira da Foz, encontra-se agora na posição original, depois de ter sido rodado, em duas fases, a última das quais ao início da manhã de hoje.

De acordo com a fonte da Administração do Porto da Figueira da Foz, nas próximas horas a empresa de salvação marítima contratada pelo armador irá continuar a esvaziar a embarcação da “água limpa” que se encontra no interior, no intuito de ser possível por o arrastão a flutuar e rebocá-lo para os Estaleiros Navais do Mondego.

“Está a fazer-se o esgoto da água o que ainda vai demorar algumas horas. É água limpa, mas se a água que está nas máquinas apresentar hidrocarbonetos, para-se”, garantiu a fonte, indicando, no entanto, que o arrastão está circundado por barreiras de combate à poluição e possui uma quantidade não totalmente determinada de gasóleo nos depósitos. “Se tudo correr como previsto, em princípio [o arrastão] será removido no sábado”, frisou.

Posteriormente ao reboque do arrastão para o estaleiro, a empresa irá remover do fundo do rio uma rede que ali se encontra e também a ponte da embarcação que está partida “mas fora do canal de navegação”, garantiu. “A prioridade é tirar o arrastão, as outras duas peças serão retiradas para a praia do Cabedelinho [junto ao local do naufrágio] na próxima semana”, frisou.

No arrastão Olívia Ribau naufragado a 06 de outubro à entrada do porto da Figueira da Foz, seguiam sete pescadores. Dois foram resgatados com vida, uma hora depois do acidente, por uma moto de água da Polícia Marítima e cinco morreram.

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