A agência da ONU que controla o uso de armas químicas confirmou com “elevada certeza” o uso de gás mostarda em agosto na Síria e o “provável uso” de cloro em março.

As conclusões constam dos relatórios intercalares das três missões de investigação enviadas à Síria pela Organização Internacional para a Proibição de Armas Químicas, hoje enviados pelo diretor-geral da agência, Ahmet Uzumcu, aos 192 Estados membros.

“A equipa pôde confirmar com a máxima confiança que pelo menos duas pessoas foram expostas a gás mostarda e que é muito provável que os efeitos dessa arma química tenham provocado a morte de um bebé”, lê-se num comunicado da agência sobre a missão enviada a Marea, perto da fronteira com a Turquia, para investigar um ataque ocorrido a 21 de agosto.

Em Idleb (noroeste), uma equipa enviada para investigar alegações de um ataque químico em março de 2015, uma outra equipa da agência concluiu que “os incidentes envolveram provavelmente o uso de um ou mais agentes químicos tóxicos — incluindo cloro — como armas”.

A agência da ONU investigou ainda uma informação dada pelo regime sobre a alegada exposição de soldados sírios a agentes químicos em Jobar (arredores de Damasco) em agosto, mas a investigação “não permitiu determinar com confiança que foram usadas armas químicas”.

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