Se hoje está num daqueles dia em que não lhe apetece fazer nada, relaxe, mas não tome isto como regra. Mesmo aqueles que podem ser geneticamente mais propensos à preguiça devem combater essa condição e forçar-se a ser um pouco mais ativos do que os genes parecem permitir. O seu cérebro vai recompensá-lo.

Comer e ter relações sexuais deixa-o satisfeito porque faz com que o cérebro liberte dopamina, o neurotransmissor que atua nos centros de recompensa e prazer. E o nosso organismo está programado para respondermos positivamente a isso – para sobrevivermos e nos reproduzirmos, por exemplo.

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Fazer exercício também liberta dopamina. Mas então porque é que uns se tornam completamente dependentes desta recompensa e outros se sentem mais motivados para ficar deitados no sofá? A resposta parece estar nos genes, conforme explica o canal de divulgação de ciência AsapScience. Na verdade, quem está “viciado” em exercício pode mesmo sentir o mesmo tipo de privação que nos casos de outras adições.

Mas escusa de acusar os genes por essa vontade de passa o tempo deitado no sofá. Ainda que a mensagem genética que transporta nas células possa dar-lhe uma maior predisposição para a preguiça, os fatores ambientais e os comportamentos também têm um papel importante a desempenhar. Portanto, esforce-se um bocadinho (ou muito) e faça exercício, vai gostar da sensação de prazer que lhe dá a libertação de dopamina.