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  • Ficamos por aqui. Entretanto a bola já rola no Estádio do Dragão, onde o FC Porto está a jogar contra o Vitória de Setúbal e o Tiago Palma está de olho no que por lá se vai passando. Eu despeço-me com um até já, porque às 20h30 o Sporting começa a jogar em casa do Arouca e por isso ainda não é desta que se livram de mim e dos liveblogs.

    Obrigado por nos ter acompanhado aí desse lado. Bom resto de domingo e que a semana comece bem.

  • Rui Vitória já está a ser melhor que Jorge Jesus nisto — há três temporadas que o Benfica não tinha tantos golos marcados (30) nos primeiros 15 jogos.

  • O resumo ao final do jogo

    O resumo do jogo — parecia que ia custar, mas depois, que é como quem diz, na segunda parte, o Benfica começou a dominar o jogo como deve ser. A partida arrancou com os encarnados a fazerem muitos passes para o lado porque o Boavista esquecia o ataque para dar tudo na defesa. Os axadrezados estiveram 45 minutos a manter os jogadores bem próximos uns dos outros e com as linhas dos defesas e dos médios bem juntas. Não havia espaço para a bola visitar o centro do relvado ou para Jonas ir lá espreitar como sempre o faz. Talisca e Samaris estavam lado-a-lado demasiado tempo e ou se inventava alguma coisa pelas laterais ou a bola não chegava à área do Boavista.

    Chegou muito poucas vezes e o golo só apareceu no momento que distingue as equipas bem boas das que só conseguem dar nas vistas em poucas coisas — depois de uma bola parada. Os encarnados bateram um canto, a defesa boavisteira cortou, e naquele tempo de ressaca a bola foi ter com Gaitán na esquerda, que teve esperança na desorganização adversário quando cruzou rasteiro para a entrada da área, sem olhar. Deu resultado, pois não estava ninguém axadrezado perto de Gonçalo Guedes, que rematou de primeiro e em jeito para fazer o segundo golo no campeonato na semana em que Fernando Santos o convocou pela primeira vez (aos 18 anos) para a seleção nacional.

    A segunda parte contou outra história e o prefácio dos porquês lê-se rápido: o Boavista passou a ter que arriscar e pressionar mais, aumentou os metros de espaço entre os seus jogadores e deu mais metros de relva para o Benfica ter a bola e trocá-la entre os jogadores. Os encarnados remataram três bolas aos postes e a terceira deu o ressalto com que Mehdi Carcela-González, o substituto preferido de Rui Vitória, fazer o 2-0 e imitar Gonçalo Guedes — ambos marcaram pela segunda jornada consecutiva no campeonato. Até ao fim, os axadrezados nem um remate acertaram na baliza de Júlio César e já vão em cinco jogos seguidos sem enfiarem uma bola na baliza adversária. É muito.

  • Aqui está Rui Vitória: “Sabíamos que ia ser um jogo difícil. A equipa do Boavista organiza-se muito bem em termos defensivos e coloca muitos jogadores na zona central, não é fácil entrar. Acabámos por fazer um golo e desbloquear um bocado o jogo. Era importante vencer depois da jornada na Liga dos Campeões. Não marcámos mais cedo e o jogo teve ali algum receio. Mesmo nas saídas em que eventualmente podia ter criado perigo, conseguimos bloquear o adversário. O importante é a vitória e continuarmos nesta sequência”.

    Sobre o desgaste físico do jogo europeu a meio da semana. “É típico por essa Europa fora haver sempre algum desnível no regresso às competições internas. Trabalhamos muito esse aspeto, mas é evidente que a fadiga central é sempre mais importante que a fadiga periférica [oi?], neste caso a parte muscular. É natural que alguns jogadores possam ter acusado. O que há a realçar é a qualidade de organização que a equipa teve, porque não é só atacar, é preparar posicionalmente os momentos de perda de bola, por exemplo, e nisso a minha equipa esteve muito bem”.

    “Fizemos a terceira vitória seguida e mantivemos uma boa postura. Agora há uma paragem em que vamos continuar o nosso trabalho e preparar o que é o nosso processo de evolução natural”.

  • Não é Petit que vai à flash-interview (não sabemos porquê). Quem aparece da parte do Boavista é José Vilaça, um dos treinadores adjuntos: “[O lance do primeiro golo do Benfica] Ditou um bocado a sorte do jogo. Estrategicamente a gente tinha como objetivo tentar não sofrer golos durante a primeira parte para na segunda arriscarmos um pouco mais, mas faltou-nos bola. Na segunda melhorámos um pouco esse aspeto, tentámos, mas acabámos por sofrer o segundo golo”.

    Respondendo à pergunta que lhe relembrou que os axadrezados não marcam golos à cinco jogos: “A gente em cada jogo, excetuando este, em que sabíamos que tínhamos de sofrer, o Boavista cria muitas oportunidades no jogo. Neste também podíamos ter feito o empate, mas não aconteceu. Queria elogiar os jogadores pela atitude e os adeptos, que vão connosco a todo o lado”.

  • Agora é Bruno Tengarrinha, capitão do Boavista, dizer o que acha do jogo: “Faltou-nos sair melhor no contra-ataque, falhámos numa ou outra saída. Quero realçar o trabalho que fizemos. Na primeira parte tentámos defender bem porque era importante não sofrer golos e sabíamos que o Benfica podia ficar nervoso. Mas lá conseguiram marcar no final. Não há margem para conforto, trabalhamos sempre para fazer golo. O importante é que as ocasiões estão a surgir [hoje nem por isso]. Agora vamos ter uma semana de paragem para trabalharmos ainda mais nisso”.

  • O primeiro a ir falar à flash-interview é Kostas Mitroglou, o grego que pelos vistos já entende português: “Senti-me muito bem por voltar, sobretudo por termos ganhado este jogo. Fizemos o que o treinador nos disse. Era importante vencer e ganhámos bem. Hoje correu bem. Agora vamos para as seleções”.

  • Está feito, acabou o jogo no Estádio da Luz. Benfica vence o Boavista por 2-0.

  • Última substituição no Benfica, para as palmas: Nico Gaitán sai para entrar o novato Renato Sanches.

  • Idris (Boavista) é expulso

    O senegalês Idris vê o árbitro mostrar-lhe um cartão amarelo pela segunda vez no jogo, depois de pisar (literalmente) os calcanhares de Eliseu, por trás.

  • Já estamos no tempo de compensação e o Boavista continua a nem parecer perto de criar uma oportunidade das boas para marcar um golo.

  • Fê-lo na semana passada contra o Arouca e repetiu-o agora contra o Boavista. De novo Mehdi Carcela-González tirou o rabo do banco de suplentes para ir a jogo e marcar um golo. Esta apareceu depois de Gaitán cruzar a bola na direita e Jardel, ao segundo poste, saltar e cabeceá-la para a barra. O ressalto ficou ali na pequena área onde estava o marroquino sozinho e sem distrações para bater a recarga de primeira para dentro da baliza. 

  • Golo do Benfica! Carcela-González faz o segundo (88')

    A recarga à terceira bola ao ferro foi do extremo acabado de entrar!

  • Isto sim foi um remate. Luisinho, à entrada da área e já bem pressionado, disparou um remate que atirou a bola bem alta para a bancada.

  • Esta jogada saiu do pé esquerdo com cola de Carcela-González. O marroquino aguentou a bola na esquerda, arranjou espaço para a soltar em Gaitán, o argentino depois levantou-a para a esquerda, onde Eliseu acelerou, pediu a Mitroglou uma tabela, mas a bola não conseguiu voltar para o português porque Tiago Mesquita intercetou o passe frouxo do avançado grego.

  • Já estamos na hora do golo para o Benfica. Será que vêm aí mais?

  • Gonçalo Guedes correu porque pensava que era ele a sair, mas não, era só para Rui Vitória lhe dizer uma coisa. A segunda substituição no Benfica foi para Jonas sair e Mehdi Carcela-González (que marcou contra o Arouca, no jogo anterior para a o campeonato) entrar.

  • E a bola vai bater no mesmo poste outra vez! O pé esquerdo de Anderson Talisca rematou a bola com uma mistura de jeito e força, ela ainda tocou na cabeça de alguém que estava na barreira e foi contra o poste. Depois ressaltou para dentro e passou paralela à linha da baliza. Ou seja, só não foi golo mesmo por acaso.

  • Entretanto houve uma falta do Boavista à entrada da área e Anderson Talisca vai bater.

  • Terceira substituição no Boavista: sai Anderson Carvalho e entra Buka.

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