O sérvio Novak Djokovic tornou-se hoje o primeiro tenista a chegar às quatro vitórias no torneio de ténis de Paris-Bercy, naquele que é o seu sexto Masters 1.000 do ano conquistado.

O atual líder do ‘ranking’ mundial precisou de pouco mais de hora e meia de jogo para se superiorizar, com parciais de 6-2 e 6-4, ao escocês Andy Murray, que ascenderá a número dois na próxima ordenação ATP.

Aos 28 anos, Djokovic continua a construir a sua temporada mais brilhante de sempre e regista já 10 títulos este ano, dos quais três no ‘Grand Slam’. O próximo passo é o ‘Masters’, com um formato ao qual se adapta na perfeição.

Djokovic chega aos 22 triunfos consecutivos, com mais este sucesso sobre Murray, e torna-se o primeiro tenista da história a superar os 16 milhões de dólares em prémios (14,90 milhões de euros).

Um recorde que fica casa vez mais próximo é o de conquistas de Masters 1.000 na carreira – passa a 26, a uma apenas do espanhol Rafael Nadal.

Também Andy Murray fica com boas recordações de 2015, já que pela primeira vez atinge a final do ‘indoor’ de Bercy, somando os pontos suficientes para se guindar à vice-liderança mundial.

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Mas, a contabilidade pessoal recente com Djokovic continua bastante desequilibrada: esta época, o sérvio ganhou sete vezes e só perdeu uma, na final de Montreal.

Hoje, Djokovic cometeu muito poucos erros, ante um dos melhores jogadores da sua geração – Murray também tem 28 anos – e com facilidade fez dois ‘breaks’ no primeiro ‘set’, que fechou nos 6-2.

O segundo parcial seguiu a mesma tendência, mas, aí, Murray ainda equilibrou as coisas de início, já que, depois de ceder o seu serviço, fez um ‘contra-break’.

Após esse momento de aparente vacilação, Djokovic voltou a pressionar, ganhando o serviço adversário de novo, o que acabou de vez com a resistência de Murray, que claudicou e perdeu por 6-4.