O piloto português Miguel Oliveira (KTM) disse hoje, à chegada a Portugal depois de se sagrar vice-campeão de Moto3, que a conquista do Grande Prémio da Comunidade Valenciana o deixou feliz por marcar a sua “última passagem” na categoria.

O jovem português somou o sexto triunfo da época (após Itália, Holanda, Aragão, Austrália e Malásia), terceiro consecutivo e quarto nas últimas cinco provas da categoria mais baixa do Mundial de motociclismo, mas não conseguiu recuperar os 24 pontos de desvantagem com que partiu face ao britânico Danny Kent (Honda), que considerou um justo vencedor.

“Falei com o Kent, não sobre a próxima temporada, mas sim para dar uma palavra de congratulação ao campeão. No fundo, ele foi dominante na primeira metade da temporada e é um justo vencedor”, assumiu.

Embora soubesse “que era um pouco difícil” tornar-se campeão, uma vez que o resultado não dependia só de si, Miguel Oliveira mostrou-se feliz pela vitória em Valência.

“Foi um final muito feliz por ter alcançado a vitória em Valência, um pouco a vitória que vai marcar a minha última passagem no Moto3, e isso deixa-me contente. Estou muito feliz pelo trabalho que a equipa fez, no fundo esta vitória deve-se a muito trabalho e dedicação nos últimos anos”, afirmou.

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Na hora dos agradecimentos, o português não esqueceu os seus familiares e amigos e mostrou-se grato a todos os que o têm apoiado.

“Há um trabalho por trás muito importante, não só a nível profissional, mas também pessoal, a nível da minha estrutura familiar, amigos e treinador por isso quero deixar um obrigado a todos eles e também a todos os que me acompanham, porque tem sido surreal. Não tenho palavras para descrever a minha gratidão para com todos eles”, sublinhou.

O piloto natural de Almada, que vai aproveitar o tempo em Portugal para descansar, abordou a mudança para a categoria Moto2, na qual já fará testes na próxima semana, esperando adaptar-se à mota e “começar um novo capítulo”.

“[O tempo em Portugal] Vai passar por descanso, tenho testes já na próxima semana com a Moto2, por isso vamos tentar dar o máximo já desde início, tentar adaptar-me à mota e começar um novo capítulo. No fundo tentar recolher o máximo de sensações possíveis da mota e tentar trabalhar e ver o que falta para a próxima temporada”, concluiu.