O Banif anunciou lucros no terceiro trimestre do ano de 6,2 milhões de euros, que comparam com prejuízos de 159,4 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano passado.

Para esta evolução, contribuíram a melhoria da margem financeira e das comissões, que subiram 39,4% e 19,1%, respetivamente. O banco liderado por Jorge Tomé destaca também a redução dos custos do financiamento, sobretudo ao nível dos depósitos. 

Os custos operacionais desceram 23% nos primeiros nove meses do ano, com os custos com pessoal a baixaram 22%. O número de colaboradores caiu 23,8% face a setembro do ano passado, incluindo a atividade internacional. No mercado doméstico, a redução foi de 365 efetivos, o que corresponde a menos 16%.

Os resultados beneficiaram ainda de uma descida de 53,8% das imparidades (perdas) para 80,1 milhões de euros, apesar do reforço das dotações para ativos imobiliários. Já as imparidades de crédito registaram uma evolução positiva, caindo 82,2 milhões de euros, face ao mesmo período de 2014.

Ao nível da solidez financeira, o Banif continua acima dos mínimos fixados. O rácio de capital “common equity tier one” foi de 8,5%. 

O crédito concedido caiu 3,7% para 7612 milhões de euros e os depósitos recuaram 4,9% para cerca de 6200 milhões de euros em setembro de 2015. O rácio de transformações de depósitos em créditos fixou-se em 106,2%.

O Banif ainda beneficia de ajuda de Estado, que é o maior acionista do banco, situação que está sob investigação dos serviços de concorrência da Comissão Europeia.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR