Pelo menos 43 pessoas foram mortas e mais de 240 ficaram feridas, na quinta-feira, depois de duas explosões suicidas, num reduto do grupo xiita Hezbollah, localizado num bairro residencial nos subúrbios de Beirute. O Estado Islâmico já veio reivindicar o atentado, diz a Reuters.
As explosões, que atingiram um centro comunitário xiita e uma padaria perto da área comercial e residencial de Borj Al-Barajneh, pretendiam atingir uma fortaleza do Hezbollah, no momento em que o grupo está a intensificar a sua participação na guerra civil síria, tendo enviado centenas de combatentes para apoiar as forças do presidente sírio, Bashar al-Assad.
More pictures from the explosion scene in southern Beirut #breaking pic.twitter.com/cm1bbHOVYm
— Ali Hashem علي هاشم (@alihashem_tv) November 12, 2015
O grupo jihadista Estado Islâmico, poucas horas depois, revelou num comunicado publicado online que alguns dos seus membros fizeram explodir uma mota carregada de explosivos numa rua de Borj Al-Barajneh e que um dos seus homens se fez explodir quando mais pessoas correram ao local.
Islamic State claims responsibility in deadly Beirut blasts: https://t.co/f4OWYAjN0P pic.twitter.com/KVxRjNse3W
— Reuters Top News (@Reuters) November 12, 2015
Segundo a Reuters, o grupo Hezbollah disse querer continuar a sua luta contra os terroristas, alertando que a guerra contra os seus inimigos será “longa”.
O ministro do Interior, Nouhad Machnouk, informou ainda que um terceiro homem-bomba tinha sido morto por uma das explosões antes de conseguir detonar a sua bomba e que o corpo foi encontrado nas proximidades. Por sua vez, o primeiro-ministro, Salam Tammam, condenou os ataques, classificando-os como “injustificáveis”.