O programa de incentivo a novas empresas tecnológicas do ISCTE-IUL e do MIT Portugal vai analisar 16 candidatos para escolher o projeto a receber 200 mil euros este ano para iniciar atividade, anunciou este domingo a entidade.

O Building Global Innovators (BGI), que junta o Instituto Universitário de Lisboa e a universidade norte-americana Massachusetts Institute of Technology (MIT), através de um júri composto por especialistas internacionais, seleciona o melhor projeto tecnológico entre 16 ‘startups’.

Estas são originárias de países como Rússia, Espanha ou Grécia, além de Portugal, e integram-se nas áreas de Saúde (Dispositivos Médicos e Tecnologias de Saúde), Cidades Inteligentes (Smart Cities), Tecnologias de Informação (Smart/Big data) e Economia dos Oceanos.

Os candidatos ao investimento na 6.ª edição do BGI fazem a apresentação das suas ‘startups’ na quinta-feira, em Lisboa, e têm três minutos para convencer o júri numa sessão com cerca de 400 convidados, entre investidores e representantes de empresas ou alunos e investigadores.

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“Enquanto acelerador de empresas, o BGI pretende agilizar o processo de criação de empresas e facilitar a entrada no mercado das melhores oportunidades de negócios, ajudando a definir estratégias de comercialização, validando propostas e valor e captando investimento à escala global”, explica o diretor executivo do BGI, Gonçalo Amorim, citado numa informação do programa, que é parceiro da Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT).

O investimento destinado ao projeto selecionado é assegurado pela Caixa Capital, patrocinador do BGI, estando prevista a possibilidade da atribuição de mais 100 mil euros, numa fase mais avançada de desenvolvimento.

A mais de 50% das restantes ‘startups’, o BGI proporciona acesso a financiamento através de outros fundos de investimento e capitais de risco portugueses e internacionais. Desde 2010, a iniciativa do ISCTE e MIT Portugal já garantiu 35 milhões de euros de financiamento a quase uma centena de empresas.

Entre os projetos das empresas vencedoras das edições anteriores estão a Movvo e Veniam, tecnologias de geolocalização de telemóveis e ‘hotspots’ integrados na categoria de ‘Smart Cities’ (cidades inteligentes) ou a Glucowise, um dispositivo médico não intrusivo para medição da glucose.