Fernando Pinto vai continuar a presidir à comissão executiva da TAP, enquanto o empresário português Humberto Pedrosa lidera o conselho de administração para os próximos três anos, que integra 11 administradores, segundo informação enviada aos trabalhadores.

Na nota a que a Lusa teve acesso, os novos donos da TAP informam sobre a nova composição do conselho de administração e da comissão Executiva do grupo TAP (TAP, SGPS) e do negócio da aviação (TAP, SA), que têm liderança comum, para o triénio 2015-2017.

Humberto Pedrosa, líder do consórcio Gateway, que desde quinta-feira detém 61% do capital do grupo, assume o cargo de presidente do conselho de administração do grupo TAP e da TAP SA, enquanto o sócio David Neeleman fica como vogal do conselho de administração do grupo e da transportadora.

Fernando Pinto, que chegou à TAP há 15 anos para conduzir o processo de privatização da transportadora, mantém-se presidente executivo do grupo e da companhia aérea.

O novo conselho de administração tem 11 administradores: cinco nomeados por Humberto Pedrosa, quatro atribuídos pelo empresário norte-americano David Neeleman e dois indicados pelo Estado português.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Já o conselho de administração do negócio da aviação é composto por cinco elementos, com Humberto Pedrosa na presidência, David Neeleman vogal; enquanto Fernando Pinto assume a presidência executiva, com David Pedrosa (filho de Humberto Pedrosa) e Maximilian Otto Urbahn como vogais.

A Parpública anunciou na quinta-feira à noite a assinatura do acordo de conclusão da venda direta de 61% do capital da TAP ao consórcio Gateway, detido pelos empresários Humberto Pedrosa e David Neeleman.

O consórcio ainda tem que provar ao regulador da aviação que o empresário Humberto Pedrosa lidera o consórcio e obter ‘luz verde’ do Tribunal de Contas.

A 13 de outubro, a Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC) deu parecer positivo à venda da TAP ao consórcio Gateway, mas pediu esclarecimentos sobre a estrutura acionista do consórcio comprador, para verificar se ela é controlada pelo português Humberto Pedrosa, como as regras europeias impõem.