Era uma sexta-feira típica no coração de Paris. No Stade de France havia futebol, jogava-se um particular entre as seleções da França e da Alemanha, com um público de mais de 80 mil pessoas. No centro, o concerto da banda rock norte-americana Eagles of Death Metal tinha cativado mais de mil fãs para o histórico Bataclan. À volta, os restaurantes e bares parisienses estavam cheios, com muitos nas esplanadas, a aproveitaram a temperatura amena.
Foi assim até às 21h20, momento em que o terrorismo mudou a noite (e o futuro) de França. E do mundo. Um homem fez-se explodir à frente da porta D do estádio e matou um dos transeuntes que por ali passava. Foi o primeiro passo de um ataque que durou três horas e que veio a tirar a vida a 129 pessoas.
As autoridades esforçam-se para reconstruir os passos dos atacantes: quem eram, de onde são e como planearam estes ataques são apenas três das interrogações a que a polícia tenta responder. Eis o que já sabemos até à altura.