O ISEG considerou que o “mais provável” é que a economia portuguesa cresça menos no último trimestre deste ano do que no primeiro semestre, esperando um crescimento de 1,5%, ligeiramente abaixo da previsão do Governo.

Na síntese de conjuntura de novembro do Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG), hoje divulgada, os economistas recordam que o Produto Interno Bruto (PIB) de Portugal cresceu 1,4% em termos homólogos no terceiro trimestre, tendo apresentado uma variação nula face ao trimestre anterior, uma estimativa que “traduz uma desaceleração do crescimento do PIB face ao observado no primeiro semestre (1,6%)”.

Quanto ao comportamento esperado da economia no último trimestre deste ano, o ISEG afirma que, “com informação ainda muito escassa, afigura-se como mais provável para o presente trimestre um ritmo de crescimento semelhante ao do trimestre anterior”.

Isto porque, por um lado, “os poucos dados quantitativos relativos à procura (cimento, comércio automóvel) não estão a mostrar maior crescimento” e, por outro, “os indicadores qualitativos, nomeadamente indicadores de confiança, tiveram comportamentos mistos em outubro”

Por isso, os economistas do ISEG mantêm como “mais provável para o quarto trimestre a observação de uma taxa de crescimento inferior à registada no primeiro semestre (1,6%)”.

Já quanto à taxa de crescimento para todo o ano de 2015, o ISEG entende que “a previsão [do Governo] de 1,6% continua a ser possível”, mas salvaguarda que “o crescimento do terceiro trimestre e as expectativas para o quatro trimestre tornam agora mais provável o valor de 1,5%”.

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