O condutor do veículo ligeiro envolvido no acidente com um autocarro que provocou quinta-feira a morte ao seu motorista ficou sujeito a Termo de Identidade e Residência, disse fonte policial.

Fonte do Comando Metropolitano da PSP de Lisboa adiantou à Lusa, que o condutor do ligeiro, de 22 anos, está indiciado por desobediência à sinalização, podendo também ser acusado de omissão de auxílio, uma vez que abandonou o local do acidente e não prestou apoio às vítimas.

O jovem que abandonou o veículo ligeiro após ter chocado na madrugada de quinta-feira com um autocarro, provocando a morte do motorista Carris, no cruzamento entre a Avenida da República e a de Berna, em Lisboa, entregou-se às autoridades cerca de três horas depois do acidente.

O inquérito às causas do acidente está a ser realizado pela Divisão de Trânsito da PSP de Lisboa.

O condutor do autocarro da Carris, de 54 anos, morreu, depois de projetado devido ao embate, e seis passageiros ficaram feridos na sequência do acidente. A v´tima mortal era motorista da Carris desde 1988.

Entretanto, a Transportes de Lisboa, ‘holding’ que integra a rodoviária Carris, anunciou quinta-feira a abertura de um inquérito para apurar as razões do acidente ocorrido durante a madrugada de quinta-feira em Lisboa.

“Tendo em conta as circunstâncias e gravidade desta ocorrência, a empresa procedeu de imediato, em colaboração com as autoridades competentes, à abertura de um inquérito para apuramento cabal das razões que estiveram na base do acidente, com vista a apuramento das responsabilidades”, referiu a Transportes de Lisboa, num comunicado enviado à Lusa.

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