O controlo das fronteiras e a legislação europeia sobre as armas de fogo e sobre o financiamento do terrorismo devem ser revistos de imediato. A conclusão é do Conselho de Justiça e Assuntos Internos, que esteve reunido esta manhã para debater a Estratégia Europeia de Contraterrorismo – a pedido da presidência Luxemburguesa do Conselho, em coordenação com a França. 

Os países-membros traçaram as medidas prioritárias na luta contra o terrorismo, uma resposta que, lê-se no comunicado do Ministério da Administração Interna (MAI), deve ser “coordenada e forte”.

“O debate entre os Ministros deu um novo impulso às medidas decorrentes da Estratégia Europeia de Contraterrorismo, acelerando a sua implementação, em particular no que concerne aos mecanismos de cooperação policial de natureza operacional”, lê-se no documento.

Além da revisão do controlo das fronteiras e da legislação europeia, as medidas incluem a aceleração dos trabalhos do PNR Europeu (Passenger Name Record) e a da troca de informações entre os países europeus.

O ministro da Administração Interna defendeu a “urgência de respostas conjuntas, cada vez mais eficazes (…), através de uma melhor e mais reforçada cooperação entre os Serviços de Informações, das Forças e Serviços de Segurança dos Estados-membros, com o apoio das Agências Europeias.” João Calvão da Silva reafirmou o desenvolvimento dos instrumentos de prevenção e de luta contra o terrorismo, “em particular ao nível do incremento das medidas de controlo das fronteiras externas da União”. 

A reunião extraordinária foi convocada na sequência dos atentados de Paris na sexta-feira, 13.

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