O ex-presidente da Coreia do Sul, Kim Young-Sam, morreu este domingo aos 87 anos, de acordo com o presidente do Hospital Nacional Universitário de Seul, Oh Byung-Hee.

O ativista pró democracia, que assumiu a presidência de 1993 a 1998 e acabou com mais de 30 anos de regime militar, sofria de uma infeção sanguínea grave e morreu pouco depois da meia-noite, dias depois de ser hospitalizado com febres altas. 

A presidente sul-coreana Park Geun-Hye já expressou “profundas condolências”, de acordo com o seu porta-voz. Seul anunciou que o funeral vai decorrer na quinta-feira, após quatro dias de luto.

O mandato de Kim ficou marcado por dois grandes eventos: a crise nuclear com a Coreia do Norte em 1994 e a crise financeira asiática de 1997/98, quando aceitou um resgate de 58 mil milhões de dólares do Fundo Monetário Internacional.

Kim também levou os dois generais que lhe antecederam na presidência a tribunal, sendo condenados por traição. Mas acabou por perdoar os dois no final do seu mandato.

Figura proeminente no movimento pró democracia, Kim ficou por duas vezes em prisão domiciliária num total de dois anos, no início da década 1980.

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