A liderança do Partido Comunista da China (PCC) anunciou na segunda-feira um plano para eliminar a pobreza nas áreas rurais do país até 2020 e combater a pobreza regional, avança hoje a imprensa estatal.

A decisão, tomada pelo comité Permanente do PCC, a cúpula do poder na China, prevê retirar 50 milhões de pessoas da pobreza nos próximos cinco anos através do apoio à indústria, migração de mão-de-obra e educação.

Mais de 20 milhões de pessoas consideradas, total ou parcialmente, inaptas para trabalhar serão incluídas num sistema de ajuda à subsistência, segundo o jornal oficial China Daily.

Em 2014, mais de 82 milhões de chineses viviam na pobreza, apesar das últimas três décadas de acelerado crescimento económico terem transformado a China na segunda maior economia mundial.

Já segundo o critério do Banco Mundial o número de chineses pobres alarga-se para 200 milhões.

De acordo com o Gabinete Nacional de Estatísticas chinês, a linha de pobreza rural no país está fixada num rendimento anual inferior a 2.800 yuan (412 euros ou 438 dólares), o que corresponde a pouco mais de um dólar por dia.

País mais populoso do mundo, com cerca de 1.350 milhões de habitantes, a China é também um dos mais desiguais, com o fosso social a fixar-se acima do “nível alarmante” definido pela ONU.

Segundo a Hurun Report Inc, considerada a Forbes chinesa, o país asiático ultrapassou este ano pela primeira vez os Estados Unidos da América no número de bilionários.

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