Novas análises por radar ao túmulo do faraó Toutankhamon, em Luxor, no sul do Egito, reforçam os sinais da existência de uma câmara secreta, onde poderá estar enterrada a rainha Nefertiti, segundo um arqueólogo britânico.

Até agora, os egitológos não tinham descoberto a múmia desta rainha, célebre pela sua beleza, que teve um papel político e religioso fundamental no século XIV antes de Cristo.

“Há 90% de hipóteses” de que haja “uma outra câmara, um outro túmulo por detrás da câmara funerária de Toutankhamon”, afirmou hoje o ministro das Antiguidades egípcio, Mamdouh al-Damati, durante uma conferência de imprensa em Luxor, uma cidade próxima do Vale dos Reis onde se encontra o túmulo de Toutankhamon, com 3.300 anos.

O ministro, que falava depois de dois dias de análises àquele espaço, salientou, no entanto, que se trata de resultados preliminares e precisou que o especialista japonês Hiroaki Watanabe necessita de um mês para confirmar a informação.

Os testes efetuados na parede norte do túmulo funerário de Toutankhamon “parecem indicar que há uma distinção clara entre a rocha dura e outra coisa que deverá ser um espaço vazio”, indicou o egiptólogo britânico Nicholas Reeves.

Ao contrário de túmulos de outros faraós que foram quase totalmente pilhados ao longo dos milénios, o mausoléu de Toutankhamon, descoberto em 1922 pelo arqueólogo britânico Howard Carter, mantém mais de 5.000 objetos intactos, muitos deles em ouro, com 3.300 anos.

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