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E eu despeço-me aqui, porque ainda há uma crónica do jogo para escrever. Estivemos de olho no jogo que deu ao Benfica uma vitória por 2-0 e também o terceiro lugar no campeonato — continua a três pontos do FC Porto e a cinco do Sporting, que vai liderando a classificação.
Obrigado por nos ter acompanhado aí desse lado. Um bom fim de noite e que tenha um bom resto de semana, já agora.
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Ora aqui ficam os tais números a que Paulo Fonseca se referia.
⏰ final | #SCBraga 0-2 #SLBenfica | + logo tudo em https://t.co/QYJPq30BaA!#LigaNOS #CarregaBenfica #EstamosJuntos pic.twitter.com/Qjs9ZGvJY8
— GoalPoint.pt ⚽ (@_Goalpoint) November 30, 2015
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Só falta ouvirmos o que Paulo Fonseca tem a dizer: “Não quero ser parcial, mas parece-me que a diferença esteve na eficácia e, nisso, o Benfica foi claramente melhor do que nós, já que fez dois golos e nós, nenhum. O jogo começou estranho, sofremos um auto-golo quando já tínhamos criado uma oportunidade pelo Hassan. É verdade que o que fica para a história é o resultado e, daqui a uns tempos, ninguém se vai lembrar que enviámos três bolas aos ferros. Fizemos tudo o que era possível para levar daqui um bom resultado e, na segunda parte, encostámos o Benfica lá atrás. Não é qualquer equipa que faz isto”.
Sobre o onze do Benfica ter evitado o jogo interior que o Braga tanto utiliza: “Já estava à espera que o Benfica viesse com algumas cautelas. Não conseguimos criar muito por dentro, criámos mais por fora. Tivemos 60% de posse de bola, os números são todos a nosso favor. Isso, no fundo, revela as nossas intenções. Nunca fomos uma equipa que desistiu. Obrigámos o Benfica a defender muito baixo e criámos situações para marcar. Fica o resultado, mas não posso deixar de estar satisfeito por aquilo que os meus jogadores fizeram. Fazermos o que fizemos a uma equipa candidata ao título não está ao alcance de qualquer equipa”.
A entrada de Felipe Augusto: “Procurámos mais iniciativa individual. O Felipe transporta bem [a bola] em zonas interiores, penso que ganhámos mais acutilância ofensiva com a entrada do Felipe. Não nos podemos esquecer que esta equipa tem cinco meses. O que temos feito até daqui tem sido extraordinário. Apesar de termos hoje aqui perdido, não fugimos dos nossos objetivos no campeonato, que é conquistar uma qualificação europeia e acabarmos, pelo menos, no quarto lugar. Temos ambição, como apresentámos hoje aqui”.
Sobre o que Luiz Carlos disse, que as equipas já vão conhecendo melhor o Sporting de Braga: “Estaria preocupado se o Benfica chegasse aqui e não nos permitisse, sequer, chegar à baliza adversária se tivesse anulado um dos nossos pontos fortes. O que me parece evidente é que, não tendo essa possibilidade, a equipa construiu em largura e, mesmo assim, construiu várias oportunidades. Ficou demonstrado que não temos só uma forma de chegar à baliza. Os números revelam que tivemos três bolas aos ferros e outras ocasiões para marcar. Não estou preocupado com isso. Mas é mais um objetivo que temos: saber contrariar aquilo que são as preocupações da equipa adversária”.
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Agora é a vez de Rui Vitória: “Sabíamos que iria ser um jogo difícil, como são todos. Queríamos ganhar, porque depois de um apuramento europeu, havia que dar bom seguimento. A forma como entrámos no jogo foi determinante, sabíamos que podíamos surpreender o Braga e acabámos por fazer dois golos. A equipa sabia bem o que tinha a fazer e controlámos muito bem o jogo. Tínhamos que controlar as zonas deles, porque o Braga é uma equipa muito boa. A vitória é justa e os meus jogadores fizeram um bom trabalho”.
Sobre o que o levou a apostar neste onze: “Era fundamental controlar o jogo interior do Braga. Sabíamos que tinham dois avançados que iam empurrar a nossa defesa em profundidade. Sempre com processos simples, de passe e desmarca, tentámos criar desequilíbrios na defesa do Braga. Defrontámos uma belíssima equipa e fizemos o nosso trabalho. A organização da nossa equipa foi muito boa e isso foi determinante. Os jogadores, de uma forma geral, tiveram um desempenho muito bom. Alguns deles têm ritmos diferentes: uns têm jogado mais, outros vêm de lesões, há muita alternância entre o passado recente dos jogadores, em termos de intensidade. Às vezes não é fácil por esta gente toda a render, de forma equilibrada. Mas hoje ganhámos mais jogadores”.
Não vencer em Braga era ficar para trás na corrida ao título? “Nunca tive essa preocupação. Viemos a Braga para ganhar, aproveitando as lacunas do adversário. Da minha parte não á qualquer preocupação excessiva com isso. O campeonato é longo e ganhámos, que era o que queríamos”.
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Venha daí Luiz Carlos, a palavra é sua, cara (ler esta parte com sotaque brasileiro): “Sabíamos que ia ser um jogo muito difícil. Os golos que sofremos muito cedo mexeram com a equipa, tentámos dar a volta, tivemos bolas no ferro, mas o futebol é isso. Não fiquei surpreendido, o Benfica tem uma boa equipa”. Sobre a pressão a meio campo: “É normal. Conforme os jogos vão passando as equipas vão-nos conhecendo mais e sabendo dos nossos pontos fortes. Foi pena sofrermos aqueles dois golos muito cedo. Infelizmente aconteceu [primeira derrota em casa]. Há que trabalhar e ver onde errámos”.
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Agora vamos às flash-interview. O primeiro a ter a palavra é Pizzi: “A verdade é que o Benfica entrou muito forte, com vontade de vencer e de marcar cedo. Conseguimos controlar bastante bem um adversário complicado. Fizemos um grande jogo. Os dois golos deram-nos a tranquilidade que necessitávamos. O objetivo era conseguir os três pontos e levar a vitória para Lisboa. Fomos agressivos e a vitória é inteiramente justa. Toda a gente sabe que o Braga tem um jogo forte por dentro, com as vindas do Rafa e do Alan, e acho que conseguimos controlar bem isso. A equipa esteve perfeita taticamente”.
Sobre a corrida ao título: “Foi uma vitória importante e num campo difícil, que nos embala para uma grande temporada que se avizinha”.
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O resumo ao final do jogo
Os dois golos nos primeiros 11 minutos valeram para o resto do jogo. Os minhotos remataram duas bolas aos ferros até ao intervalo e, depois, ainda rematariam mais uma, quando Felipe Augusto bateu um livre à barra, mesmo à entrada da área. Esse remate aconteceu aos 69′ e, antes e depois, o Sporting de Braga teve muito mais companhia da bola — a balança da posse andou sempre a pesar 60% para o seu lado –, mas raras foram as jogadas em que conseguiu passá-la de forma vertical e rasteira em direção à área encarnada.
#BRAxSLB: .@SL_Benfica já não vencia em Braga por 2 golos de diferença há 6 anos; com Quique Flores (SLB) e Jorge Jesus (SCB) no banco
— playmakerstats (@playmaker_PT) November 30, 2015
Os minhotos rodaram muito a bola e muito para os lados, enquanto Fejsa e Renato Sanches se preocupavam em fechar os espaços ao meio e Pizzi e Gonçalo Guedes se cansava para garantirem que, pelas alas, os laterais do Braga não atacavam descansados. O Benfica, quando recuperava a bola, quis usá-la mais lentamente e sem pressas, e isso colocou a equipa a jeito de sofrer cercos montados à pressa pelos jogadores do Braga. Mas o critério e calma de (sobretudo) Renato Sanches foram livrando a equipa de perdas de bola e dando-lhe contra-ataques perigosos, como um em que Jonas rematou uma bomba nas mãos de Kritsyuk. A vitória mantém o Benfica às distância que tinha de FC Porto (três pontos) e Sporting (cinco pontos) e coloca-o no terceiro lugar do campeonato.
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Fim do jogo em Braga. O Benfica vence os minhotos por 2-0.
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A tal falada experiência passa por isto: Gaitán apanhou a bola e pôs-se a correr lentamente, na diagonal, até chegar à linha lateral, onde tentou ganhar segundos a segurar a bola. Ganhou uma falta.
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Já estão a ser jogados os quatro minutos de compensação.
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Substituição no Benfica
Sai Pizzi para entrar Bryan Cristante. Já no Cazaquistão, o treinador Rui Vitória disse que o italiano jogou para garantir presença física à entrada da área e mais luta nas segundas bolas. Hoje a ideia deve ser a mesma.
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A posse de bola vai nos 65% para o lado dos minhotos. Mas sabem que mais? O Braga pouco perigo tem criado com ela. As jogadas têm levado a bola de um lado ou outro do campo até que alguém se farte e a cruze para a área, à procura de Hassan, que não tem saído de lá, ou de Boly, o centralão que já lá anda.
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Substituição no Sporting de Braga
Sai Djavan e entra Pedro Santos, um canhoto por outro.
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Se as estatísticas assim o dizem…
⏰ 80’ | 0-2 | Gde jogo de Sanches: 97% passes certos em 33; 58,3% de 12 duelos ganhos – em todo o lado ???? #SLBenfica #CarregaBenfica #LigaNOS
— GoalPoint.pt ⚽ (@_Goalpoint) November 30, 2015
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Bem frouxo o remate de Hassan, depois de Djavan cruzar a bola da esquerda. Mas isso foi quase um minuto depois de o Sporting de Braga andar a trocar a bola à entrada da área do Benfica.
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“Saltou!” Viu-se. Pizzi ficou a queixar-se do ressalto na relva que, à entrada da área, fez a bola saltar uns centímetros menos de um segundo ante de Pizzi a rematar, depois de ultrapassar Luiz Carlos. A bola foi parar à pedreira…
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Toca-e-vai, passes de primeira, bolinha no pé dos outros e, agora, até toques de calcanhar. A pergunta é: o que andava a fazer Renato Sanches na equipa B do Benfica?
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Substituição no Braga
Rafa vai para o banco de suplentes e Juan Román entra no relvado.
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Cartão amarelo para Felipe Augusto
O médio brasileiro varreu Renato Sanches à entrada da área do Benfica.
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Lá está, contra-ataque. Renato Sanches intercetou um passe e conseguiu inventar um seu, para colocar a bola em Jonas. O brasileiro depois encaminhou a bola até Pizzi, que correu da direita para o meio e, depois, devolveu a bola ao brasileiro, que a rematou com força para as mãos de Kritsyuk.