O grupo extremista Estado Islâmico obrigou as mulheres a cobrir os olhos com o véu, em zonas da província de Deir al-Zur, no nordeste da Síria, indicou o Observatório Sírio dos Direitos Humanos, citando ativistas naquela área.

De acordo com a organização não-governamental, os ‘jihadistas’ estão a cobrar uma multa de um grama de ouro a todas as mulheres que usem um ‘niqab’ que não cubra os olhos.

O ‘niqab’ é um tipo de véu que tapa todo o corpo, incluindo o rosto, e que por vezes tem uma ou duas aberturas à altura dos olhos para permitir a visão.

A sua versão mais radical é o véu que os extremistas do Estado Islâmico (EI) impuseram, que não deixa à vista qualquer parte do corpo da mulher.

Por outro lado, o observatório acrescentou que na cidade de Al-Mayadin, o principal bastião do EI no leste de Deir al-Zur, os ‘jihadistas’ também estão a obrigar os proprietários de lojas que cometem “irregularidades” a pagar multas em gramas de ouro.

O EI, de tendência radical sunita, proclamou em finais de junho de 2014 um califado na Síria e no Iraque, onde tomou partes do território do norte e do centro de ambos os países.

Nas áreas que controla, o movimento aplica uma versão extremista da ‘sharia’, ou lei islâmica, mediante a ameaça de castigos atrozes, que incluem a morte por decapitação e ser queimado vivo ou atirado do topo de um edifício, o que acontece com os homossexuais.

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