A Força Naval da União Europeia revelou hoje ter salvo mais de 5.700 vidas de migrantes no mar Mediterrâneo no âmbito da operação Sophia, que se iniciou em junho e atualmente se encontra na segunda de quatro fases.

Em conferência de imprensa de balanço, em Bruxelas, o comandante da operação, Enrico Credendino, precisou que além de esta intervenção ser uma “demonstração efetiva da política europeia”, contribuiu para 43 suspeitos de tráfico humano serem detidos, a destruição de 46 barcos e o salvamento de 5.723 migrantes.

O militar garantiu que até agora “não se teve que usar a força” nas operações, que envolvem seis países terceiros (Argélia, Tunísia, Egito, Turquia, Estados Unidos e Líbia), agências europeias, a NATO, organizações não governamentais e instituições como a Liga Árabe e União Africana.

A EUNAVFOR MED integra a abordagem comunitária para responder à crise de migrantes, nomeadamente no combate às causas para a partida de pessoas dos seus países, como conflitos, pobreza, alterações climáticas e perseguições.

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