O ministro das Finanças francês, Michel Sapin, afirmou, esta quinta-feira, que quem organizou os atentados de 13 de novembro em Paris “não terá gasto mais do que 30 mil euros”. Numa conferência de imprensa em Paris, Sapin indicou que os financiadores de quem perpetrou os ataques entregaram diversas somas de valor reduzido que são difíceis de detetar, utilizando sobretudo cartões de crédito pré-pagos.

“O custo destes últimos ataques, o financiamento dos ataques, representam uma soma que não excede os 30 mil euros”, garantiu, salientando que tal significa que os atacantes “não necessitaram de grandes quantias de dinheiro para os preparar”.

A Unidade de Informações do Ministério das Finanças francês, a Tracfin, indicou que os cartões de crédito pré-pagos, alguns deles comprados na Bélgica, foram usados para pagar os carros e apartamentos utilizados pelos assaltantes nas 48 horas que precederam os ataques.

O ministro das Finanças francês adiantou que se pode tornar “crucial” para as investigações detetar mesmo pequenas verbas se estas forem alvo de uma reanálise de qualquer pormenor de uma investigação.

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