preço do petróleo está a derrapar nos mercados internacionais nesta segunda-feira, ainda um reflexo da decisão da OPEP de não baixar as quotas de produção. Em Nova Iorque, a cotação afasta-se cada vez mais dos 40 dólares por barril e o petróleo negociado em Londres, que serve de referência para as importações portuguesas, baixou para os níveis mais baixos desde a crise financeira de 2008.

Segundo a Bloomberg, o barril de crude negociado na ICE de Londres desceu esta manhã 2,9% para os 41,77 dólares, um novo mínimo de cerca de sete anos. Em Nova Iorque, as perdas são ainda mais expressivas, com o crude WTI a baixar 3,5% para 38,49 dólares.

A expectativa no mercado é que o excesso de crude no mercado irá continuar a ser uma realidade nos próximos tempos, apesar de alguns especialistas dizerem que a estratégia do cartel está a “sair pela culatra“. A decisão da OPEP de subir as quotas de produção, alinhando-as com o que tem sido produzido realmente, fez cair o crude para valores ainda mais baixos do que os que tinham sido fixados no início deste ano. O próximo mínimo, agora, remonta a finais de 2008.

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Além do Especial em que lhe descrevemos a batalha em curso no mercado de petróleo, leia, também, o texto sobre a decisão da OPEP – que contém a análise Paulo Carmona, presidente da Entidade Nacional para o Setor dos Combustíveis (ENMC), para o impacto sobre os consumidores de combustíveis em Portugal.

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