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  • E é tudo do Benfica-Atlético. Foi um prazer tê-lo aí connosco. Desejo-lhe um resto de boa noite e trazer-lhe-ei, daqui a nada, a crónica deste jogo. Até mais!

  • Resumo do jogo

    O Benfica entrou mandão. Com a bola no pé. Mas rapidamente o Atlético fez saber ao que veio – e veio para vencer e devolver na Luz a derrota (2-1) sofrida em casa, no Vicente Calderón.

    Os colchoneros foram, pé ante pé, crescendo no relvado e no jogo. O Benfica mal rematava e o Atlético de Madrid, por sua vez, rematava cada vez mais. Um dos que mais o fazia era Saúl, que tem substituído (e bem) o lesionado Tiago no meio-campo do Atlético. E seria ele, Saúl, com espaço para tudo e até para mais, a desbloquear o nulo no resultado.

    Espaço. Espaço foi o que não faltou ao Atlético no jogo. Mais Rui Vitória mexia no jogo (e mal o jogo recomeçou, saíram logo Guedes e Jonas, entrando Mitroglou e Jiménez), mais o meio-campo se via ocupado por camisolas azuis e não encarnadas. Tanto espaço houve e tão desamparados estavam os laterais (que jogo sofrido e sofrível o que Eliseu e André Almeida fizeram hoje), que o Atlético chegaria ao segundo da noite, cruzando o ziguezagueante Ferreira-Carrasco para Vietto — que foi mais felídeo que Jardel a atacar a bola ao primeiro poste.

    O Benfica ia sendo vergado (nem um remate fez à baliza de Oblak até aí e na redondinha mal e parcamente lhe tocava) e os dois golos que se contavam até podia ser mais. Já se viam cabeças voltadas para o céu.

    E foi do céu que caiu o 2-1 aos 75′. Os matulões da frente combinaram entre si, Jiménez assistiu Mitriglou, o grego girou sobre Godín no meio da área e reduziu.

    O Benfica que foi pêra doce (muito docinha, diga-se) durante parte e meia para o Atlético, e empurrado pelos adeptos, cresceu no restante meio que restava jogar. Nem sempre cresceu com perigo, houve um cabeceamento de Jiménez e pouco mais a destacar, mas ia cruzando bolas sobre bolas para a área, mas a pouca clarividência (e o cansaço) não ajudou a mais.

    O primeiro lugar do grupo está entregue, é do Atlético, que devolveu hoje na Luz a derrota que sofreu em Madrid. O Benfica, tal como mostrou em Espanha, tem plantel para mais e melhor, os colchoneros não são um bicho-papão, mas o que não se pode é alugar o meio-campo a um clube que tem o seu ponto-forte sobretudo aí. Agora, sendo segundo, e com o sorteio dos oitavos-de-final para conhecer, o Benfica pode, aí sim, apanhar um bicho-papão pela frente. Aguardemos.

  • Por fim, Rui Vitória: “Primeiro, foi um jogo difícil contra uma equipa muito, muito forte e competitiva. Nós sabíamos isso. Na primeira parte circulámos bem a bola, mas sem a objetividade que queríamos. Foram os pormenores a fazer a diferença. O Atlético foi à nossa baliza uma ou duas vezes na primeira parte e fez o golo. Na segundo, quando queríamos reagir, fizeram o segundo. Nós podíamos ter chegado facilmente o empate mas não chegámos.”

  • Eliseu: “Sabemos perfeitamente a qualidade que o Atlético de Madrid tem. Mas eles tiveram mérito na vitória. Meteram muitos homens por dentro e complicaram-nos as saídas. Mas na segunda parte podíamos ter empatado. A equipa voltou-se para o ataque. Mas não conseguimos.”

  • Agora, Renato Sanches: “O jogo correu-me bem. Os meus colegas é que me ajudam. Se eu dei intensidade ao jogo foi porque eles me ajudaram. Se agarrei o lugar? Isso vê-se nos treinos. O mister é que decide. Mas ainda tenho que crescer muito. Mas os meus colegas ensinam-me todos os dias. Nos treinas e nos jogos. Só assim é que posso crescer.”

  • Na Luz já fala Júlio César: “Sabíamos que ia ser um jogo difícil. O Atlético é uma equipa, como se diz lá no Brasil, que se finge de morta e depois faz o golo sem nós esperarmos. Mas a partir do golo do Mitroglou nos dominámos, só que infelizmente não conseguimos chegar ao golo. Agora é tentar chegar aos quartos-de-final.”

  • Entretanto, e enquanto se espera, os resultados da noite. Destaque, claro, para a goleada (8-0) do Real Madrid. Cristiano Ronaldo fez um poker e chegou aos 11 golos na fase de grupos — nunca um futebolista tinham feito sequer dez, quanto mais 11.

  • Aguardamos pela flash interview na Luz. Logo a seguir trago-lhe o resumo do jogo.

  • Acabou na Luz!

  • Jogam-se três minutos extra na Luz. Nem mais um.

  • Quem viu Eliseu na primeira parte, de candeias às avessas, a ser sempre ultrapassado ora por Griezmann ora por Juanfran ou Ferreira-Carrasco, e quem o viu agora, com a candeia a alumiar o flanco esquerdo, a galgar por ali qual Roberto Carlos, mal acredita no que vê. Mas aconteceu mesmo. E Eliseu chutou. Oblak teve que se fazer à relva para segurar o remate do internacional português. O problema é que o futebol não é só um fogacho aos 87′. Há mais jogo; antes e depois. E hoje a noite de Eliseu foi muito, muito pobrezinha.

  • O que Jiménez acaba de falhar! Os centrais do Atlético conhecem-no bem. Afinal, o mexicano jogou lá na temporada passada. Mas Savic não jogava — estava na Fiorentina. E talvez por cima, quando Carcela cruzou para área, Jiménez saltou e o sérvio não. O desvio, ao primeiro poste, só não deu em golo por um palmo (talvez menos) de distância. Oblak nem se mexeu.

  • São os adeptos que vão arrastando o Benfica para a frente. Mais eles que os encarnados no relvado. Aí, é tudo meio a trouxe mouxe, com bolas sobre bolas a serem despejadas para a área. Mas nas bancadas acredita-se. E os colchoneros encolhem-se (talvez mais instintivamente do que por falta de qualidade ser mandões) com isso.

  • Óliver, ou não tivesse jogado no Dragão, foi apupado mal entrou. Mas o que há de interessante nisto é que enquanto Rui Vitória deixa o meio-campo entregue a um miúdo e um sérvio a arfar, Simeone sabe que é no meio que está a virtude. A virtude e a vitória. Tirou um extremo e fez entrar um “10”, El Cholo. Vitória tirou Gaitán (mais por necessidade do que por vontade sua) e fez entrar um marroquino que mal joga e quando o faz, faz mal e parcamente. Mas o meio-campo continua para aluguer.

  • Sai Gaitán, tocado, e entra Carcela.

  • Caiu do céu. Mais caiu que nem ginjas. O Benfica pouco ou nada fez até agora para reduzir para 2-1. Mas reduziu. Mérito aos matulões da frente. Jiménez desmarcou Mitrolgou na área e o grego, rondando sobre Godín, chutou de pé direito para o golo.

  • GOLO! 2-1 na Luz

    Mitroglou reduz e traz o Benfica de volta à discussão do resultado.

  • Simeone tira Ferreira-Carrasco e faz entrar Óliver Torres.

  • O meio-campo do Benfica, só com Fesja e Renato Sanches, tem sido verdadeiramente engolido pelo do Atlético. Mas não deixa de ser de louvar (e preocupante ao mesmo tempo) que seja um miúdo de 18 anos a pegar no jogo quando é preciso pegar. Não fosse Renato e o Benfica não fazia sequer a ligação entre a defesa e a frente.

  • Em Espanha continua o show de Ronaldo:

    https://twitter.com/bola24pt/status/674332710400299014

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