O presidente da Agência Nacional de Inovação (ANI) disse à Lusa que, em 2016, Portugal irá assistir a um “aprofundamento” do investimento em investigação e desenvolvimento (I&D) nas empresas e à sua colaboração com o sistema científico. José Carlos Caldeira falou à Lusa a propósito da parceria da ANI com a COTEC, no âmbito do 12.º Encontro Nacional de Inovação, que decorre na quarta-feira sob o tema “Inovação intensiva em conhecimento”.

Relativamente ao evento, o presidente da ANI disse que a “valorização do conhecimento é um tema que está no centro” da missão da agência e que “Portugal tem tido um desempenho muito bom”, adiantando que tem uma expetativa “positiva” sobre o Encontro Nacional de Inovação. No entanto, a incorporação desse conhecimento na produção de produtos e serviços inovadores ainda tem um caminho a percorrer.

“Temos demonstrado algumas limitações na transferência do conhecimento tecnológico para as empresas na produção de novos produtos e serviços inovadores”, disse. “Estamos certos que vamos assistir em 2016 ao aprofundamento da tendência de investimento em investigação e desenvolvimento entre empresas e à colaboração do sistema científico tecnológico e empresas”, salientou, adiantando que isso irá permitir ter “uma economia mais competitiva e mais internacionalizada”.

Por sua vez, o administrador da ANI, Miguel Barbosa, avançou que no 12.º Encontro Nacional de Inovação, que contará com a presença do Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, a ANI irá dar a conhecer a sua colaboração com a COTEC, além das iniciativas que tem delineado para o próximo ano, nomeadamente em termos de capacitação das empresas.

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