Várias cidades brasileiras são hoje palco de manifestações convocadas sobretudo através das redes sociais em defesa da impugnação (impeachment) do mandato presidencial de Dilma Rousseff.

Os organizadores, que já patrocinaram anteriores protestos contra Rousseff, são o Movimento Vem Prá Rua, Movimento Brasil Livre e Revoltados Online, classificam as manifestações de hoje de “Esquenta para o ‘impeachment'”, considerando-o um ensaio para uma manifestação maior, ainda sem data.

A articulação dos protestos, feita principalmente pelas redes sociais, foi realizada após o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, divulgar, no passado dia 02, que aceitaria um pedido de destituição da Presidente, que agora tramita na casa parlamentar.

O pedido será ainda analisado por uma comissão especial e, caso seja aceite, o processo tramitará no plenário da Câmara. Se for aprovado, passará para o Senado.

A intenção dos manifestantes é também pressionar os deputados indecisos a votarem contra a Presidente.

O calendário de protestos, entretanto, depende do período de férias do Congresso. Caso as férias de janeiro sejam suspensas para a continuação das votações, uma segunda manifestação pode ocorrer entretanto, caso contrário, os manifestantes pretendem aguardar o reinício dos trabalhos parlamentares.

Os três grupos realizaram já este ano grandes manifestações no Brasil e em cidades do exterior: 15 de março, 12 de abril e 16 de agosto, mas estavam desmobilizados desde os acordos entre a Presidente e os partidos que integram a coligação governamental, de que resultou o enfraquecimento dos pedidos de ‘impeachment’.

Retomado debate sobre a destituição, estas organizações voltaram a reforçar as suas atividades.

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