O Brasil continua a ser um dos países mais perigosos para os jornalistas no mundo, com sete profissionais mortos em 2015, de acordo com o relatório divulgado hoje pela Press Emblem Campaign (PEC), informou a imprensa brasileira.

Segundo a Press Emblem Campaign, citada pelo jornal O Estado de São Paulo, o Brasil aparece no sétimo lugar entre os locais com a maior quantidade de mortes de jornalistas no mundo, já que sete jornalistas foram assassinados no país em 2015.

Desde janeiro, 128 jornalistas morreram em 31 países, de acordo com a PEC, que tem a sua sede em Genebra.

Em 2015, o país com mais mortes de jornalistas foi a Síria, com onze vítimas, seguido por Iraque e México, cada um com dez jornalistas assassinados. Oito jornalistas foram mortos na França, Líbia e Filipinas.

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O Médio Oriente continua a ser a região mais perigosa para jornalistas, com 38 mortes em 2015, mas a América Latina fica em segundo lugar, com 31 assassinato s.

O ano começou com o massacre na redação do jornal Charlie Hebdo (em França, num atentado terrorista em janeiro) e com a morte do jornalista japonês, Kenji Goto, na Síria, executado pelo Estado Islâmico.

Metade das mortes foram culpa de grupos terroristas ou organizações criminosas.

Em cinco anos, 35 jornalistas foram mortos no Brasil, de acordo com o estudo da organização. Com estes números, o Brasil supera a situação nas Honduras ou na Líbia.

A liderar a lista está a Síria, onde 86 jornalistas foram assassinados em cinco anos, seguida do Paquistão, com 55 mortes e do Iraque e México, cada um com 46 assassinatos em cinco anos.

A Somália teve nesse mesmo período 42 mortos e as Filipinas 34 mortos.

Em dez anos, 1.100 jornalistas foram mortos pelo mundo, uma média de 2,2 por semana.