O Conselho de Segurança da ONU aprovou esta quinta-feira, por unanimidade, uma resolução que visa atingir a organização ‘jihadista’ Estado Islâmico (EI) secando as suas fontes de financiamento.

A resolução, um texto técnico de 28 páginas desenvolvido por Washington e Moscovo, visa diretamente o EI e destina-se a apertar o cerco em torno dos milhões de dólares que o grupo extremista também conhecido pelo acrónimo árabe Daesh retira dos mais variados tipos de tráfico que leva a cabo nos territórios que controla na Síria e no Iraque.

O texto pede aos 15 países do Conselho para “agirem de forma enérgica e decisiva para cortar os fundos e outros recursos económicos” do EI, incluindo o contrabando de petróleo e antiguidades, e para punir “mais ativamente” os apoiantes financeiros do grupo.

Os países são desafiados a classificar o financiamento do terrorismo como “um crime grave nas suas legislações internas”, mesmo na ausência de qualquer relação com atos terroristas específicos, e a intensificar a troca de informações sobre o tema, inclusive entre os governos e o setor privado.

“Este texto complementa medidas anteriores e reforça os instrumentos existentes”, afirmou o secretário do Tesouro norte-americano, Jacob Lew, que presidiu à sessão.

Para o governante, a resolução é “um passo importante”, embora “o verdadeiro teste seja agir de forma decisiva para implementá-lo”, sendo para isso necessária a “cooperação aprofundada com parceiros privados”.

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