O partido Livre organiza no domingo o seu segundo congresso eletivo, havendo apenas uma lista a concorrer ao órgão executivo, e Rui Tavares, que foi cabeça de lista por Lisboa nas últimas legislativas, não integra tal lista.

A moção de estratégia “Ser Livre” será apresentada no domingo no IV congresso do Livre, o segundo eletivo do partido, e é subscrita por 15 pessoas: Carlos Pestana, Carlos Teixeira, Eduardo Viana, Florbela Carmo, Isabel Mendes Lopes, Jorge Morais, Jorge Pinto, Mariana Topa, Mariana Santos, Marta Loja Neves, Miguel Dias, Patrícia Gonçalves, Paulo Velez Muacho, Pedro Mendonça e Safaa Dib.

Estas 15 personalidades concorrem ao Grupo de Contacto, o órgão executivo do Livre, força que assinalou em novembro dois anos desde a reunião que formalizou a sua declaração de princípios.

À agência Lusa, Rui Tavares indicou que será candidato à assembleia e à coordenação deste órgão, que representa o espaço político máximo entre congressos do Livre e reúne-se trimestralmente, ou mais, se necessário, para avaliar as decisões do Grupo de Contacto e votar documentos políticos e outros.

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O congresso eletivo do Livre decorre no domingo a partir das 10h00 no Conservatório de Música de Lisboa.

Nas europeias de 2014 – o primeiro sufrágio a que a força política concorreu – o Livre não conseguiu representação no Parlamento Europeu, mas foi a sexta força mais votada, somando 71.522 votos (2,18%).

Já nas eleições legislativas de outubro deste ano, o Livre, que concorreu como Livre/Tempo de Avançar, agregando outros movimentos, caiu para cerca de 39 mil votos, o que se traduziu em 0,72% das intenções de voto, mas que não permitiu a eleição de um deputado – Rui Tavares era o cabeça de lista por Lisboa.

Para as presidenciais de 24 de janeiro o Livre demonstrou já apoio formal à candidatura de António Sampaio da Nóvoa.