Três de quatro exposições dedicadas ao design estão patentes em Lisboa e Porto no âmbito da 9.ª edição da Bienal ExperimentaDesign, que encerra este domingo, após mês e meio de uma programação centrada na individualidade.

A descentralização de Lisboa para mais duas cidades – no norte do país – foi uma das principais novidades da edição deste ano da ExperimentaDesign, e a apresentação, em forma de exposição, do resultado de um projeto desenvolvido na África lusófona.

“As far as the mind can see” (“Tão longe quanto a mente pode ver”) foi o tema geral deste ano, centrado na individualidade, na forma como o mundo é apreendido e no modo como as realidades são construídas a partir das perceções dos criadores.

Inauguradas em novembro, continuam patentes até este domingo as mostras em Lisboa e Porto, enquanto a exposição de Matosinhos vai poder ainda ser vista durante os primeiros meses de 2016.

“Desejo, Tensão, Transição – Percursos do Design Português”, com curadoria geral de José Bártolo, ficará na Galeria Nave da Câmara Municipal de Matosinhos até ao próximo dia 12 de março.

Até hoje, pode ser vista, no Palácio dos Correios, no Porto, “As far as the mind can see”, com curadoria de Mirko Ilic, João Castro e Marco Balesteros, uma mostra com mais de 60 trabalhos de 28 designers de comunicação de todo o mundo, sobre a relação entre a mente, o indivíduo e a criatividade.

Esta mostra desdobra-se numa outra – “As far as the mind can’t see”, no Picadeiro Real do Museu Nacional dos Coches, em Lisboa, com conteúdos distintos e complementares.

Quanto ao projeto “From hands to mind”, na sua forma expositiva, está também até hoje no Torreão Poente da Cordoaria Nacional, em Lisboa, com curadoria geral de Beyond Entropy, composta pela angolana Paula Nascimento e o italiano Stefano Rabolli Pansera, e cocuradoria do angolano Aladino Jasse.

Além das exposições, globalmente, a ExperimentaDesign apresentou, num mês e meio, 45 eventos e reuniu 268 participantes de 22 países, de quatro continentes, sobretudo da Europa.