Texto originalmente publicado a 21 de dezembro de 2015

Tal como fez em relação ao bacalhau, o chef Miguel Castro e Silva — imbuído do espírito generoso da época — partilha com os leitores do Observador algumas dicas essenciais para conseguir que o peru de Natal contribua para a festa em vez de a estragar com secura ou falta de sabor.

Peru? Não, perua

“Não compre um peru, compre uma perua. São mais pequenas, e a carne é menos seca. Além disso, é mais fácil para quem cozinha em casa dominar uma perua de 5 ou 6 quilos do que um peru de 7 ou 8.”

A marinada ideal

“A marinada deve ser feita durante 24 horas, com água, laranja e limão cortados aos pedaços. Se o recipiente com o peru não couber no frigorífico, então deve repousar numa parte fria da casa, de preferência com gelo para manter a água fria.”

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O recheio

“O recheio pode ser feito à vontade da família, com cogumelos, sultanas ou castanhas, por exemplo, sempre ligados com pão ralado. Se o peru vier com miúdos, estes também devem ser usados no recheio.”

Tempo de forno

“Deve assar-se o peru durante 4 a 6 horas — dependendo do tamanho — a 140º. Convém pôr água no fundo do tabuleiro e ir regando, de meia em meia hora, com essa água misturada com os sucos que o peru vai soltando.

Como se sabe que está pronto?

“Para ver se o peru está assado deve pressionar-se a zona da perna — é a que demora mais a assar: se o líquido que sair for branco e não rosado quer dizer que o peru está assado.”