Um casal de passageiros do voo da Air France Maurícias-Paris a bordo do qual foi descoberto um objeto suspeito foi detido esta segunda-feira em Paris, anunciou fonte policial.

O homem e a mulher estão sob custódia desde as 06:00 TMG (mesma hora em Lisboa), precisou à agência France Presse uma outra fonte policial.

A procuradoria de Bobigny, na região parisiense, confirmou à AFP a abertura de um inquérito.

A Air France apresentou uma queixa contra desconhecidos num tribunal de Bobigny após a descoberta de um objeto suspeito a bordo de um dos seus aviões que fazia a ligação entre as ilhas Maurícias e Paris, anunciou esta segunda a empresa.

A descoberta do objeto, que se verificou posteriormente ser inofensivo, forçou o voo AF462, um Boeing 777 com 459 passageiros e 14 tripulantes, a aterrar de emergência em Mombaça, no Quénia, na noite de sábado para domingo.

Durante a manhã desta segunda-feira surgiram notícias que davam conta que as autoridades estariam a interrogar quatro pessoas que seguiam a bordo do voo da Air France que protagonizou uma aterragem de emergência no Quénia devido a uma ameaça de bomba, contava a CNN.

O ministro do Interior queniano não avançou as nacionalidades dos quatro detidos. Já o diretor executivo da Air France, Frederic Gagey, revelou que a “bomba” não passava de cartão, papel e um relógio de cozinha. “Parece uma piada desagradável. Este comportamento é extremamente de mau gosto”, disse, descrevendo ainda a partida como “estúpida” e “completamente inaceitável”.

O Daily Mail, no entanto, falava em seis pessoas em interrogatório, embora refira apenas quatro detidos. O diário britânico relatou também a precipitação das autoridades do aeroporto queniano, que afirmaram primeiro que o objeto se tratava de uma bomba, para depois se referirem ao mesmo como “objeto suspeito”. Foram precisas 20 horas após a aterragem de emergência para serem dissipadas as dúvidas.

Artigo atualizado às 12h07

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