A economia brasileira vai encerrar esse ano com uma contração de 3,6% e uma inflação de 10,8%, de acordo com um relatório divulgado hoje pelo Banco Central, no qual se prevê que essa situação difícil vai continuar em 2016.

Para o próximo ano, o Banco Central prevê que a economia se manterá nessa trajetória negativa, ainda que com uma leve melhoria, que se traduzirá numa contração de 1,9% e uma inflação de 6,2%.

Confirmados os resultados, já antecipados pela maioria dos analistas do setor privado e por organismos internacionais, em 2015, a economia brasileira teve o seu pior resultado desde 1990, quando teve uma retração de 4,35%.

No seu relatório, o Banco Central atribuiu essa situação a fatores externos, a “desequilíbrios” internos e também a um “cenário de incerteza associado a eventos não económicos”.

Esta última observação parece referir-se à grave crise política que atravessa o país e a possibilidade de um afastamento da Presidente Dilma Rousseff do poder através de um processo de ‘impeachment’ que se irá desenvolver no congresso nacional no início do ano.

Esse processo está nas mãos da câmara dos deputados, que já anunciou que o retomará a partir do dia 02 de fevereiro, quando terminarem as férias parlamentares de fim de ano, que começaram na terça-feira.

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