A historiadora e escritora Manuela Gonzaga, que se tinha anunciado como pré-candidata à Presidência da República, desistiu do processo dado não ter concretizado a validação das 7.500 assinaturas necessárias.

O anúncio da desistência foi feito, em comunicado, pelo Pessoas-Animais-Natureza (PAN), partido que apoiava a candidata, salientando que se tratou de “um projeto vencedor pela oportunidade de trazer ao debate público e político, temas e perspetivas que não são habitualmente discutidos”.

De acordo com o PAN, Manuela Gonzaga esteve, até ao último momento, a percorrer o país, “não permitindo que os vários desafios, burocráticos ou de gestão de recursos, lhe retirassem o ânimo e a convicção que a fizeram comprometer-se com o cargo de ‘provedora dos cidadãos'”.

O porta-voz e deputado do PAN, André Silva, salientou ainda o “ativismo, o envolvimento político e social” de Manuela Gonzaga, recordando a luta da historiadora pelas causas humanitárias, direitos dos animais e da natureza.

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“Só podemos agradecer à Manuela Gonzaga a voz que nos emprestou neste desafiante projeto e estar confiantes de que a capacidade de mobilização social do PAN está a aumentar e de que, numa próxima oportunidade, será certamente mais célere qualquer processo que peça o envolvimento dos cidadãos nas soluções credíveis, porventura audazes, que pretendemos trazer”, frisou.

Além de Manuela Gonzaga, já desistiram de avançar com a candidatura à Presidência da República Castanheira Barros, Sérgio Gave Fraga, José Pedro Simões, Graça Castanho, Paulo Freitas do Amaral, Orlando Cruz e António Araújo da Silva.

As eleições presidenciais realizam-se a 24 de janeiro.