A Bélgica acordou esta sexta-feira com a certeza de que não haverá um Natal em tons brancos e que o dezembro de 2015 deverá ser o mais quente desde 1934, como notou um meteorologista à imprensa local.

A possibilidade de as temperaturas não baixarem até ao final do ano também faz lamentar a falta de viagens até às estâncias de esqui no centro da Europa.

O meteorologista David Dehenauw explicou que o ‘culpado’ é uma massa de ar de tipo subtropical, proveniente do Oceânico Atlântico, e que não tem tempo de perder temperatura quando chega à Europa.

Por enquanto, o especialista ainda não dá certezas sobre se esta tendência nas temperaturas irá manter-se no início do novo ano.

Assim, é “provável que seja o dezembro mais quente desde o registado em 1934, com uma média de 7,5º”, indicou David Dehenauw.

O mês de novembro de 2015 tinha já sido o segundo mais quente desde que as medições meteorológicas começaram, com uma temperatura média de 10,1º, em vez dos habituais 6,8º.

Com menos frio, as estações de esqui belgas e luxemburguesas devem permanecer fechadas até final de 2015, uma vez que as pistas de esqui de fundo precisam de 10 a 15 centímetros de neve, e o esqui alpino de 20 centímetros.

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Mas, as autoridades do Turismo da área leste da Bélgica mantém-se otimistas, lembrando a época recorde de 2014, que apenas começou a 27 de dezembro e incluiu 39 dias de atividades.

“Já tivemos invernos tardios. Difere de ano para ano e haverá falta de neve durante as férias do Natal”, acrescentaram as autoridades.

A zona leste do país tem 19 centros de desportos de inverno.