A China vai abrir 200 novas rotas aéreas internacionais em 2016, numa altura em que o Governo chinês procura reforçar a ligação aos países que integram a iniciativa chinesa “Um Cinturão e Uma Rota”.

O termo designa um gigante plano de infraestruturas que pretende reativar a antiga Rota da Seda entre a China e a Europa através da Ásia Central, a costa leste de África e o sudeste asiático.

“Um dos motivos principais é o desejo de reforçar a ligação aérea aos países que fazem parte da iniciativa “Um Cinturão e Uma Rota”, disse Li jiaxiang, diretor da Autoridade de Aviação Civil da China, citado pelo jornal oficial China Daily.

Pelas contas do Governo chinês, aquele plano, que inclui a construção de uma malha ferroviária de alta velocidade entre a China e a Europa, vai abranger 65 países e 4,4 mil milhões de pessoas – cerca de 60% da humanidade.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

No conjunto, operam na China 663 rotas aéreas internacionais, entre as quais mais de metade foram abertas este ano.

Em julho passado, o ex-ministro da Economia português Pires de Lima admitiu estar em contacto com a companhia aérea chinesa Hainan Airlines, para estabelecer voos diretos entre Portugal e a China.

Segunda maior economia do planeta, a seguir aos Estados Unidos da América, a China é o maior emissor mundial de turistas. Só em 2014, 109 milhões de chineses viajaram para fora do país.